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Mês passado, durante rolê pela Califórnia, destacamos aqui a nova fase da cantora canadense Grimes, empurrada para o crescimento pop, agora com aditivos algo questionáveis em seus shows ao vivo cada vez maiores.
Recapitulando: depois do sucesso de seu quarto disco “Art Angels”, lançado no fim de 2015, ou ela montava uma banda “orgânica” para dar vida a suas eletronices cool de estúdio, na linha de LCD Soundsystem e Hot Chip, por exemplo, ou seguia “pequena” e se mantinha atrás de uma mesa de sintetizador “tocando” seu som e botando sua voz de fada a serviço do chamado “dream pop” viajante. Mas ela foi forçada a escolher um terceiro caminho, pelo que vi em Oakland, em um teatro grande para quase 3 mil pessoas.
Ela, Claire Elise Boucher, resolveu preencher seu novo palco além-indie com um time de dançarinas e caprichar em cenário e nas luzes hipnóticas. E foi uma amostra disto que ela levou na noite de ontem para o programa do Jimmy Fallon, na performance de “Fresh Without Blood”.
No fim do mês, ela certamente vai angariar novos fãs para seu trabalho, pois será atração de abertura da turnê norte-americana da banda Florence and the Machine.
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