girl in red lança música nova, “Serotonin”, para entender que porra que está acontecendo com ela. Álbum de estreia chega em abril

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* Billie Eilish europeia ainda por explodir, a norueguesa Girl in Red (ou girl in red, tudo em minúsculos, um jeito significativo da nova geração de se expressar…) anunciou agora há pouco, FINALMENTE, que seu álbum de estreia vai se chamar “if i could make it go quiet” (as minúsculas…) e sai no dia 30 de abril.

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Esse anúncio tem uma dimensão gigante na música pop, pendendo ao lado independente. A gente não cansa de dizer aqui que Marie Ulven, 21 anos, a garota de vermelho, é porta-voz de um exército de meninas que gostam de meninas e um dos pilares musicais muito importante para superação ou alívio de depressão de fãs, a partir dos problemas de saúde mental dela mesmo. O tal indie-mental health, você sabe.

Na barca da notícia do aguardadíssimo primeiro álbum ela lançou mais um single do disco, a canção “Serotonin”, título sintomático para quem trata dos assuntos que trata através de sua música. Adivinha: o single é produzido por Finneas, o irmão-condutor da Billie Eilish.

A pegada de “Serotonin”, na reaaaaaaal, aproxima mais girl in red de Lorde do que de Billie Eilish, é só ouvir para entender de imediato. A americana parece agradar com seus hits construídos de e para um mundo particular próprio, interno. Lorde, e pelo jeito girl in red (é reparar neste e nos singles anteriores “two queens in a king sized bed”, “rue”, “midnight love) querem extravazar seus mundos, aparentemente.

“Serotonin”, que começa super indie nas guitarras e entra num quase hip hop pop (hip pop) e recebe a volta das guitarras às vezes, tem “A LETRA” para o movimento indie-mental health que assola a música hoje, no Brasil e fora dele: “I’m burnin’ up on serotonin/ Chemical unbalance got me twisting things/ Stay blessed with medicine”. O que mais ou menos seria “Minha serotonina está bombando. O desequilíbrio químico me atrapalha toda. Fico plena com remédios”.

Sobre o álbum, que sai em abril, Ulven comenta que ele “é uma tentativa de entender o que é ser humano; lidar com as partes mais assustadoras de mim mesma; viver com a dor de saber que sou apenas carne e osso; ter raiva, se sentir despedaçada e implacável e mesmo assim mostrar vulnerabilidade; estou botando um holofote sobre as partes mais obscuras de minha mente e deixando todo mundo entrar para ver; ‘if i could make it go quiet’ e minhas músicas são simplesmente eu tentando entender que porra que está acontecendo.”

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* As fotos de girl in red usadas para este post são de Jonathan Kise.

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