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* Neste final de semana aconteceu em Chicago, nos EUA, o gigantesco Lollapalooza, festival de chuvas, trovoadas, 110 mil pessoas por dia e algumas centenas de bandas tocando no Grant Park, uma das áreas urbanas de festivais mais bonitas do mundo. O Lollapalooza, pai dos festivais latinos tipo o Lolla BR, teve na sexta um inacreditável show da banda Killers, a mesma que, a gente disse por aqui, toca em Interlagos em março do ano que vem, num dos três dias do reconfigurado evento paulistano. Pois bem.
Sem um disco novo desde o mediano “Battle Born”, de 2012, banda tida como “acabada” e que do nada ressurgiu das cinzas indies com uma força absurda, tipo a vibe do começo de carreira, o grupo de Brandon Flowers, é o que está sendo falado, arrastou para si uma multidão calculada em 80 mil pessoas, das 100 mil presentes no Lolla Chicago.
O primeiro dia do Lollapalooza teve que ter evacuação de público na sexta-feira, por causa da tempestade que caiu sobre a cidade, e nessas os shows de Muse e da garota Lorde foram interrompidos no comecinho. Para “compensar” os fãs do Muse, que viram sua banda tocar por pouco mais de dez minutos no dia anterior, o Killers tocou uma bela cover de “Starlight”, do grupo inglês.
O Killers, que iniciou o show com a nova “The Man” e depois descarregou seus hits, ainda mostrou uma versão de Joy Division (“Shadowplay”) e de Smashing Pumpkins (“Disarm”) durante seu show.
Claro, a última música do set da banda de Las Vegas foi a impressionante “Mr. Brightside”, que até hoje NUNCA saiu do Top 100 inglês, na parada de singles mais vendidos da Inglaterra, desde que entrou, em 2003. Atualmente e por conta de um novo “boom”, Glastonbury e outros pequenos fenômenos, a música de 14 anos atrás está no 55º lugar.
Abaixo, o show todo do Killers e as performances para “Starlight”, “Mr. Brightside” e “Disarm”.
* O próximo disco do Killers está por sair, em setembro, chamado “Wonderful Wonderful”.
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