Popnotas – Atenção: Sampha em session tocando Steve Lacy. Royal Blood no Brasil em abril. A hora do Machine Head chegou

– A ótima dupla inglesa Royal Blood, que no comecinho era “apadrinhada” pelos Arctic Monkeys e depois caminhou rápida com as próprias pernas, tem dois shows marcados no Brasil em abril de 2024, foi anunciado hoje.  O duo formado pelo baixista guitarreiro Mike Kerr e o baterista Ben Thatcher, se apresenta no dia 13/4 na Audio, em SP, e no dia 16 no Circo Voador, no Rio. O Royal Blood traz ao Brasil, na verdade à América Latina, os shows do álbum “Back to the Water Below”, lançado em setembro agora.

–  O classudo músico inglês Sampha, que acabou de lançar o lindaço álbum “Lahai”, seu primeiro desde 2017, obviamente foi parar no Live Lounge, a session massa da BBC Radio 1 que encapsula o artista em seus estúdios para uma performance de uma música de trabalho seguida de uma cover na maioria das vezes inusitada. De sua safra, Sampha tocou o single “Only”. Na versão, mandou ver a ótima “Bad Habit”, musicaça do amigo Steve Lacy. Olha que coisa mais linda. Ambas.

– No próximo domingo, dia 29, o Tokio Marine Hall recebe o show da banda americana Machine Head, grupo tradicional de groove, thrash, nu-metal e outros rótulos e variações dentro do gênero. Bem difícil catalogar sonora e precisamente a banda californiana. E, para isso, basta analisar as influências e covers gravadas ao longo da carreira que vão de óbvias (tipo Metallica e Black Sabbath), a inusitadas e mais alternativas como Nirvana, The Police, Ice-T, Bad Brains… E, de certa forma, com maior ou menor dosagem, tudo isso acaba ajudando a compor o som do Machine Head. Essa é a terceira passagem da banda pelo Brasil. Antes de SP, tem show sexta em Curitiba e sábado no Rio. E a tour da vez é a “An Evening with Machine Head 2023”, que faz parte da divulgação do décimo disco da carreira “Of Kingdom and Crown”, lançado em 2022. No geral, bem recebido pela crítica/público, o disco, aliás, foi citado em um dos nossos muitos destaques nos melhores do ano passado. Vale dizer que, apesar do foco no último álbum, os shows da banda geralmente são bem longos (média mínima de duas horas e meia!) e dão aquela boa revisitada por todas as fases e discografia!