Julian Casablancas lança novo disco do seu projeto com o the Voidz. Ouça por sua conta e risco

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Antes de tudo, um adendo: a gente adora para valer o Julian Casablancas. Voz pontual do rock moderno, que de certa forma ajudou e muito a ressuscitar esse “rockinho” de alma indie que estava um tanto adormecido e ofuscado pelo pop farofa que dominou o fim dos anos 90 em suas mais variadas vertentes, seja pelas suas boys band, girls band, o novo hip hop, ou uma eletrônica que começava a perder o rumo.

Ninguém vai tirar do Julian o fato dele ser o frontman de uma das maiores bandas que já vimos, mesmo que essa banda esteja fazendo cada vez menos questão de ser vista nos últimos tempos. Enfim.

Isso abre brecha para o Casablancas, hoje um menino com um pé na casa dos 40 anos, dedicar a maior parte do seu tempo ao seu grupo experimental the Voidz, que tem mais erros do que acertos graças ao seu experimentalismo que, às vezes, chega próximo do inacreditável.

Ame ou odeie, eles soltaram no último final de semana seu segundo álbum, “Virtue”, o primeiro deles desde 2014, e puxado por singles como a boa “Leave It in My Dreams” e a difícil “QYURRYUS”. Inclusive, a palavra “difícil” é bem comum quando a gente pensa neste projeto.

De toda forma, as 15 faixas novas podem ser ouvidas abaixo.

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12 comments

  1. um bom disco. na hora de falar de voidz o pessoal não tenta nem ouvir e não dá o braço a torcer se curtir alguma música, mas na hora de falar sobre bandas hipsters mela cueca, é dedicado uma página inteira puxando saco da banda

  2. Caramba, esse álbum ficou fenomenal, um disco insólito e original, os efeitos ficaram mega excêntricos e engenhosos. Recomendo!

  3. Demorei dois anos para entender o que eles tentaram com o Tyranny e, após entende-lo, acho ele, facilmente, um dos álbuns mais legais que já ouvi em toda a minha vida e com uma obra prima como Human Sadness.
    Isto posto, as músicas do The Voidz não são para qualquer um. Quem tem a profissão de crítico de música, dificilmente gostará dos experimentalismos da banda. É preciso de tempo para entender o conceito dos caras e entender a intenção do projeto. Para quem tem mente fechada ou simplesmente tem pré-conceitos quanto a música, dificilmente gostará, afinal, é mais fácil ficar na superficialidade de chamar a banda de bizarra, zombar dos clipes trash e tudo mais do que dar a devida atenção que um projeto assim merece.

  4. “Isso abre brecha para o Casablancas, hoje um menino com um pé na casa dos 40 anos, dedicar a maior parte do seu tempo ao seu grupo experimental the Voidz, que tem mais erros do que acertos graças ao seu experimentalismo que, às vezes, chega próximo do inacreditável.”
    Em pleno 2018 e ainda tem crítico musical que acha que existem erros e acertos em música.

  5. SOU FÃ DO JULIAN DESDE O INÍCIO COM OS STROKES E GOSTO MUITO DO REPERTÓRIO DELE, MAS ACHEI ESSE CD DIFÍCIL E SÓ GOSTEI DE PYRAMID OF BONES, QUE É UM METAL PESADO MUITO LEGAL, ME LEMBROU O SYSTEM OF DOWN, A DANÇANTE E ANIMADA ALL WORDZ ARE MADE UP, WINK QUE FICOU MELHOR AO VIVO NO PROGRAMA DO GENTILI DO QUE NO CD, A BOA PINK OCEAN, BLACK HOLE BEM PSICODÉLICA E A DIFÍCIL QYURRYUS QUE TAMBÉM FICOU MENOS PIOR AO VIVO NUM PROGRAMA DOS EUA QUE O THE VOIDZ FORAM! O CD ANTERIOR TYRANNY FOI BEM MELHOR DO QUE ESSE!

  6. disse tudo. enquanto isso, sites como esse, miojo indie e tmdqa metem o pau no projeto do julian e reconhecem só o que lhes interessam pelo gosto pessoal, ao invés de escreverem uma resenha motivando os leitores a darem uma ouvida na banda

  7. Dois babaca se encontram… O album é fraco, salva se uma ou outra musiquinha, mais do mesmo. O Sigue Sigue Sputnik, já fazia isso e bem melhor(e eu destesto o Sigue Sigue Sputnik).

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