Futebol é pop. Um papo maluco e delicioso tem tomado conta da imprensa esportiva (e fofoqueira) na Inglaterra. Com a Premier League em reta final e o Liverpool escorregando, dando ao Manchester City a grande chance de ser o campeão, outras situações da tabela de classificação do campeonato já estão definidas. Uma delas é o rebaixamento do Fulham, clube pequeno da cidade de Londres que até um tempo atrás era conhecido especialmente por uma peculiaridade: do lado de fora de seu estádio Craven Cottage havia uma estátua de 2 metros do Michael Jackson. A ideia, que sempre dividiu opiniões, foi do ex-presidente do clube, Mohamed Al Fayed, que dirigiu o clube por 16 anos.
Erguida em 2011, a estátua era motivo de gozação por parte dos torcedores rivais. Mas, para alguns, inclusive Al Fayed, era um amuleto de sorte. O ex-mandatário egípcio vendeu o clube ano passado para o norte-americano de ascendência paquistanesa Shahid Khan, que logo após sua entrada mandou retirar a estátua da porta do estádio, alegando ser um pedido de muitos torcedores.
No último fim de semana, o Fulham foi rebaixado à segunda divisão inglesa após ser goleado por 4 a 1 pelo Sunderland. A queda foi suficiente para Al Fayed voltar aos holofotes. O ex-dono do clube londrino disse que o time só caiu porque a retirada da estátua do Rei do Pop zicou tudo. “A estátua era um encanto e a sorte que trazia para o clube foi eliminada. Agora temos que pegar o preço do rebaixamento. Felix Magath (técnico alemão do time) não é a pessoa mais indicada para o cargo, mas a grande culpa foi a retirada da estátua, que era nosso instrumento de sorte.”
No próximo mês, se completam cinco anos da morte de Michael Jackson. “Xscape”, disco póstumo com faixas inéditas do artista norte-americano será lançado dia 13 de maio.
Ouça, abaixo, uma das faixas do álbum. “Blue Gangsta”.