Barbara Ohana: jeitão indie e cara de MPB

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* Se o primeiro single e principalmente o primeiro vídeo são indícios do que vai ser seu EP de estreia, já ansiosamente espero outubro chegar para botar as mãos, os olhos e os ouvidos em mais faixas da cantora carioca (com pegada paulistana) Bárbara Ohana, também instrumentista, também compositora.

A canção é “Golden Hours”, dream pop que foi apresentada em vídeo para a geral ontem à noite em festinha em São Paulo.

O vídeo é bem bom. Dirigido por Daniel Rezende, nome conhecido no cinema nacional por montar o filme “Cidade de Deus” e editar os “Tropa de Elite”, o filminho traz a história de um casal em certa treta amorosa contada de três modos diferentes, mostrada todas ao mesmo tempo, com três finais diferentes. É uma obra de detalhes.

A música é bem boa. Bárbara Ohana, que lembra em alguns aspectos vocais a cantora sueca Lykke Li e já foi backing vocal da banda do Gilberto Gil, canta ela ém inglês sussurrado, tenso, em cima de um som simples e quebrado.

Sobre a língua de suas músicas, a cantora de jeitão indie e cara de MPB vai botar letras em inglês e português em seu primeiro EP, embore já cantou em latim e francês também no Coral das Meninas Cantoras de Petrópolis. Mas ela é do indie. Do indie-MPB, ok. E já há algum tempinho transita nas duas cenas.

O EP de Ohana, 27 anos, tem participação do baterista Glenn Kotche, do Wilco. O disco foi gravado em parte no estúdio The Loft, em Chicago, onde o Wilco arquiteta suas músicas. Outro que participou da bateria da cantora e inclusive produziu algumas faixas do EP foi Pupilo, da Nação Zumbi.

O vídeo de “Golden Hours” tem participação de Sophia Reis e dos atores Rafael Lozanno e Nataly Galleazzo. E ele está aqui embaixo.

A imagem de Bárbara Ohana que está na home da Popload é do fotógrafo Zé Carlos Barretta.

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