Connan Mockasin leva doideira indie ao Boiler Room

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* A gente já viu muita coisa na música independente, mas esse Connan Mockasin…

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Esse sim, diferentemente da nossa Lorde, parece ter saído mesmo da Nova Zelândia, terra de contrastes, oceânica, colada como se fosse um apêndice na psicodélica Austrália. Então vem o Connan Mockasin, nome ótimo, e talvez influenciado pelo vizinho faz uma psicodelia a seu modo, torta, neozelandesa. Que às vezes parece indie do Brooklyn, em outras parece… sei lá o quê. Space rock? Dream pop mais para nightmare pop? Mockasin tem sua receita própria.

Ele lançou dois álbuns na Nova Zelândia, mas o Ocidente adotou o cara mesmo quando apareceu esse bom “Caramel”, no comecinho deste ano. Disco de dez faixas em que cinco delas se chamam “It’s Your Body 1”, “It’s Your Body 2”, “It’s Your Body 3”, “It’s Your Body 4” e “It’s Your Body 5”. E tudo faz algum sentido.

A primeira vez que eu fui ver o Mockasin ao vivo, durante o espanhol Primavera Festival deste ano, eu quis ler mais sobre o som dele, antes. Recordo-me de ter encontrado algumas definições
para o som do rapaz que misturava estilos com adjetivos bizarros, tipo “blues maluco + jazz para dementes + indie perturbado” etc… Não poderia ser ruim. Não foi.

Daí que, nesta semana, Connan Mockassin apareceu para se apresentar ao vivo para o mundo, via internet, como convidado do conhecido projeto Boiler Room, que mais faz transmissões insólitas de DJs ao vivo do que bota uma banda inteira para tocar.

Mas, daí, botaram o Connan. Ontem. Numa série “In Stereo”, do BR, realizada em Nova York. E, por algum motivo, o vídeo da apresentação está no site do Boiler Room disponível, em looping. Não quer se sentir esquisito? Veja enquanto não tiram. Mas, depois que tirar, aparece de novo alguma hora.

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