CENA – Selo do Nordeste representa o indie-mulher na música alternativa. Conheça o PWR Records

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* O single da cantora e multiinstrumentista Rita Oliva, sob o nome Papisa, lançado hoje em São Paulo e destacado na Popload, carrega a estampa do novo selo nordestino PWR Records, que chega à CENA desde o Recife graças a uma interessante iniciativa de duas meninas novas, Hanna Carvalho, 19 anos, e Letícia Tomas, 20 (abaixo, na foto).

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Rita, Papisa, Hanna, Letícia. O papo aqui, repare, é 100% feminino. O tal do empoderamento. O termo em si já está gasto, mas, no caso da PWR Records, é para valer e guia o trabalho das garotas no protagonismo das mulheres na cena independente brasileira, a partir do Nordeste.

A história de Hanna e Letícia começou quando elas mapearam as bandas indies do país que tinham ao menos uma mulher em sua formação. E, com o envolvimento também de Nanda Loureiro, do selo cearense Banana Records, traçaram uma lista colaborativa online, com a qual chegaram a registrar 310 grupos com pelo menos uma mulher a bordo, em uma pesquisa que durou de julho a setembro agora, deste ano.

Afogando em números: Das 310 bandas, 44 são exclusivamente de meninas ou projetos solo. Nove são de Recife, 83 são de São Paulo, a cidade com mais garotas de bandas. Mas acharam todo o resultado ainda pequeno para o potencial indie feminino e resolveram não parar apenas na pesquisa.

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Criaram o selo PWR Records, que pretende dar suporte aos
lançamentos que envolvam mulheres na parada, além de ajudar na criação e venda de merchandising. E começaram ousado, lançando a estreia do trabalho solo de uma cantora conhecida da cena de São Paulo.

Segundo o manifesto das pwr girls, “a ideia é mostrar que o papel feminino na arte é sim de inovar e transgredir. O futuro é feminino”.

O que eu posso dizer que esse projeto do selo PWR Records vem de encontro com uma grande iniciativa feminina que está nascendo em São Paulo e mexe não só com o indie, mas com a cena eletrônica e o hip hop.

Garotas superpoderosas!

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