Wild Beasts mostrando uma arte verdadeiramente bonita para os franceses

Decentíssima banda inglesa que parece ser do Brooklyn, talvez Texas o quarteto Wild Beasts lançou seu novo álbum, “Present Tense”, o quarto da carreira, no finalzinho de fevereiro, via Domino Records. Lembro que eu baixei esse disco em fevereiro mesmo, vazado bem antes de seu lançamento, e confesso aqui o crime de ter esquecido de ouvi-lo nesta semana, quando trombei com o nome da banda em alguma revista britânica que eu comprei, tipo “Q”, sei lá.

Nos últimos dois dias passei a escutá-lo e reafirmei a mim mesmo que o Wild Beasts é uma banda especial, indie até à medula e sonoramente rica em cada acorde e letra que você escuta, seja uma batida no prato da bateria ou uma entonação vocal. Tipo o que acontece quando você ouve bandas especiais do tipo Tindersticks, Portishead, às vezes o National, umas bandas de outro nível no bagunçado mundo independente. Estou evitando o termo “indie adulto”, porque não quero dizer que não haja beleza numa banda de moleques de 16 anos de punk rock. Apenas é diferente.

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Daí que chega agora a mim, a ponto de me redimir com a falha de não ter postado nada ou quase nada dos Wild Beasts nos últimos tempos, mesmo com disco lindo novo e tudo, os vídeos que o grupo fez em session recente em Paris, especial para a rádio Oui FM, cuja sede da rádio fica num subterrâneo quase anexo ao belíssimo Centro Georges Pompidou, o centro cultural moderno de tubulações aparentes na região de Beaubourg. Pelo menos quando visitei a rádio, uma vez, sua sede era ali.

Mas o que eu quero dizer que Wild Beasts tocando essa nova “The Beautiful Truth” e mais uma cover arrasadora de Leonard Cohen numa espécie de porão anexo ao George Pompidou, em Paris, é pura arte.

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