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* Parece que vai começar Guns N’Roses, mas daí entra uma lambada indie com jeitão de Beto Barbosa e vocal de banda de Williamsburg, no Brooklyn. Essa interessante avalanche de referências gringa-paulistana-paraense-baiana voltada ao próprio umbigo. Global e ao mesmo tempo cheio de citações pessoais internas, está em “Ilhabela”, a nova música do quinteto Holger, que puxa o disco homônimo que está começando a chegar às claras, com lançamento previsto para qualquer momento de agora até dezembro.
“Ilhabela” é o segundo disco do Holger, banda de cinco amigos que se divertem tocando como se estivessem ensaiando na sala de casa. Ou nos clubes pequenos que frequentam. Ou na casa de praia para onde viajam juntos. Tudo isso mesmo quando estão se apresentando em um palco grande, para várias pessoas. O Holger é um internal affairs musical de brodagem que se porta igual tocando apertados na salinha da Casa do Mancha, na Vila Madalena, ou no palco imenso do Lollapalooza, como poderemos ver em 2013 no Jockey Club, festival em que a banda é uma das atrações nacionais.
“Ilhabela”, o nome do disco, que tem produção gringa de Alex Pasternak, do grupo californiano Lemonade, mais participações de João Parahyba (percussionista do famoso Trio Mocotó) e de Irina Bertolucci (tecladista da banda Garotas Suecas), com mixagens e masterizações em Londres e Nova York, pela mistura e referência podia se chamar “Porto Seguro” ou “Malibu”. Mas tem o nome da ilha paulistana que é o refúgio litorâneo da banda paulistana.
O vídeo de “Ilhabela”, a música, surgiu ontem na internet. A faixa pode ser baixada gratuitamente no site da Avalanche Tropical, a comunidade de bandas e/ou amigos com ideias, hum, tropicais da qual o Holger faz parte e interage.
E a Popload adianta ainda mais duas canções que vão estar em “Ilhabela”, o disco. É a tropicanália “Tonificando” e a excelente “Another One”. Tudo aí embaixo. Não nessa ordem. Tudo fora da ordem.
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