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* Talvez a notícia que mais tenha nos chocado na semana saiu na “NME” inglesa e diz respeito ao Death from Above 1979, duo canadense absurdo lá nos anos 2000 cuja rebeldia punk-eletrônica nos derrubava da cadeira e arrastava para uma pista de dança pelos cabelos e nos largava lá, dançando uma música que nem dava para dançar direito. Ou bater a cabeça direito. Ou chutar uns aos outros direitos.
O DFA 1979, que até já foi imortalizado em hit do nosso Cansei de Ser Sexy (inclusive no título), amanhã lança seu quarto disco, “Is 4 Lovers”, cujo primeiro single a gente mostrou aqui dias atrás, com vídeo. A “lentinha” “One + One”, para os padrões costumeiramente empregados pela dupla Jesse F. Keeler e Sebastien Grainger.
A coisa é assim: o DFA 1979 surgiu na época dos Strokes, para o lado do dance-punk, lançou um disco em 2004 e acabou em 2006. Em entrevista à revista online britânica, por conta mesmo do lançamento desse novo disco, o baixista que toca todo o resto e ainda canta Keeler revelou o que ninguém nunca soube. Assim que eles acabaram, notícia ainda nem estava revelada, o empresário do Daft Punk chegou a eles com um convite para abrir o show dos robôs franceses, a famosa “Alive World Tour”, de 2006/2007, a da pirâmide, que passou até no Brasil e SERIA A ÚLTIMA TOUR AO VIVO DO DAFT PUNK na história.
Mas eles negaram a oferta. “Você chegou tarde. A gente acabou”, disse a dupla para o manager do Daft Punk. “Only the greatest tour that ever happened!”, reconhece hoje Sebastien Grainger, o outro Death from Above.
Não sei você, mas daqui do nosso mundinho, de onde a gente enxerga, achamos que essa do Death from Above com o Daft Punk é tipo a do Pete Best, ex-baterista dos Beatles do princípio, que deixou a banda um segundo antes dos amigos virarem o maior nome da história do rock de todos os tempos. Exagero?
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