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* Aqui está o post semanal da pequena heroína australiana Courtney Barnett, já uma jovem guitar hero e exímia compositora e talentosa letrista do cotidiano. Tem semana que fazemos dois posts sobre ela.
Courtney Barnett, já dissemos aqui, é uma espécie de reedição moderna do Velvet Underground em uma garota só. Julgue me.
A inadequação mostrada por Barnett a esta vida, com o amor, com os amigos, neste caso, no caso dela, é feita com bom humor. Os tempos do Lou Reed eram mais sombrios.
A guitarrista, canhota como Kurt Cobain, conseguiu botar nos anais do rock uma música sobre jardinagem. Ela acorda um belo dia e resolve cuidar do jardim da casa, que está um lixo. Em um dia que ela se sente “proativa”. A música acaba ela com falta de ar em meio a um ataque de pânico em uma ambulância. Gênia.
Daí que Barnett, 25 aninhos, tocou ao vivo agora em julho no Triple Door, em Seattle, dentro de um show promovido para a espertíssima rádio indie local KEXP. E vários vídeos dessa apresentação, liberados ontem, a gente reproduz abaixo.
Vou botar o show todo, mas antes separando e destacando as músicas de que eu mais gosto dela. Julgue-me dois.
Duas coisas antes: Courtney Barnett tem um disco cheio de mentira. Na verdade são dois EPs juntos, para dar um corpo para a presença dela em requisitadas turnês americanas e europeias. O álbum de estreia dela, pensa, ainda está por vir. E ela montou um trio para tocar ao vivo e batizou ele de The Courtney Barnetts.
Então, com você, agora, Courtney Barnett & The Courtney Barnetts!
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