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Ainda rende polêmica a ação promocional ativada pela banda irlandesa U2, em parceria com a Apple, envolvendo o lançamento do álbum “Songs of Innocence” mês passado, quando cerca de meio bilhão de clientes do iTunes tiveram a opção de baixar o álbum de graça. Até aí, tudo bem. O problema é que o disco foi descarregado automaticamente em milhões de contas, sem que os usuários pudessem optar se o queriam ou não. A polêmica foi tamanha que a Apple precisou publicar um tutorial sobre como deletar o disco das listas de reprodução.
Toda a discussão aparece em um momento que o U2 começou a fazer um giro promocional para divulgar o álbum em emissoras de rádio e TV. Depois de se apresentarem em países como a Itália, a banda concedeu promoveu um “Perguntas e Respostas” com fãs em sua página no Facebook. Uma fã pediu para que a banda “nunca mais fizesse isso” (oferecer um álbum desta maneira), e Bono acabou pedindo “desculpas” especialmente pelo álbum aparecer em playlists de usuários que não o queriam. “Foi uma gota de megalomania e um pingo de autopromoção. Sinto muito. Tive esta bonita ideia e nos deixamos levar. Nós artistas somos propensos a esse tipo de coisa”, explicou o líder da banda.
Em balanço divulgado semana passada, a Apple informou que cerca de 5% dos usuários do iTunes baixaram o álbum, o que representa um montante de 26 milhões de clientes.
Ontem, o U2 apareceu na BBC Radio 2 para uma entrevista e uma session no programa da veterana apresentadora Jo Whiley, no qual tocaram três faixas novas: “The Miracle Of Joy Ramone”, “Every Breaking Wave” e “Cedarwood Road”, todas em versões acústicas.
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