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Treta monstra envolvendo Tyler, The Creator. Tudo bem que Tyler e treta andam juntos e misturados, mas desta vez a coisa foi séria.
Nos últimos meses, o rapper norte-americano foi banido de dois importantes centros musicais do mundo. Primeiro, no Reino Unido. Em seguida, na Austrália.
Tudo começou no fim de julho, quando o rapper foi informado que não poderia fazer shows na Inglaterra, incluindo os festivais de Reading e Leeds. Autoridades britânicas indicaram que as letras do artista abordam “de forma glamurosa o estupro, o assassinato e a violência física”, o que pode afastar Tyler da região por 1 a 5 anos.
Chocado, Tyler tentou se defender em entrevista posterior ao jornal The Guardian. “Não sou homofóbico, tenho dito isso desde o início. O lance do ‘ódio contra mulher’ é uma loucura. É baseado em coisas que fiz quando eu era muito novo, quando ninguém ouvia minha música. Por exemplo, escrevi a faixa ‘Blow’ enquanto estava lendo sobre várias pessoas da história americana. Uma dessas pessoas é o assassino Ted Bundy, e escrevi uma faixa do seu ponto de vista”, explicou.
No início de setembro, foi a vez da Austrália banir o rapper para apresentações no país. A medida teria sido um pedido do Collective Shout, organização que trabalha contra a objetificação e sexualização de garotas na mídia. Na ocasião, Tyler indicou publicamente a ação do grupo.
Depois de todo esse tormento, o rapper resolveu publicar uma música com o sugestivo título, “Fuck It”, para tratar do assunto. A letra, carregada de palavras pesadas, diz coisas tipo “tell Australia I’m sneaking in with a mic in my damn hand /
instead of the vegetables that i packed in my backpack / when Marshall had this problem what the fuck was they telling him?”.
Este é o primeiro lançamento de Tyler desde “Cherry Bomb”.
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