Treeeeeta na cultura pop, com o grande Bruce Springsteen voltando a usar sua voz e sua arte para se posicionar politicamente. Após direcionar fortes críticas a Donald Trump em seu show em Manchester, na semana passada, o músico norte-americano resolveu montar um EP oficial com as declarações e as músicas que logo as seguiram.
O EP, batizado como “Land of Hope and Dreams”, conta com quatro faixas e dois discursos nos quais Springsteen classifica a administração de Trump como “corrupta, incompetente e traiçoeira”. O artista também condena a supressão da liberdade de expressão, o apoio a ditadores e o que considera um ataque direto aos trabalhadores norte-americanos.
A apresentação em Manchester, que aconteceu há menos de uma semana, começou com a emblemática “No Surrender”, uma escolha simbólica que já anunciava o tom combativo da noite. Em seguida, Springsteen não poupou palavras ao criticar a condução política do país nos últimos anos. “O país pertence a todos nós, a nós, o povo. Não podemos permitir que um presidente destrua as coisas que conquistamos com tanto esforço”.
O EP ainda traz uma versão de “Chimes of Freedom”, clássico de Bob Dylan lançado originalmente nos anos 1960, considerado um hino da liberdade e dos direitos civis.
Outra lenda do rock, Neil Young saiu em defesa de Springsteen e de outros artistas, que vira e mexe recebem críticas de Trump devido ao posicionamento político progressista (deles).
“Bruce e milhares de músicos acham que você está destruindo os Estados Unidos. Você se preocupa mais com isso do que com crianças morrendo em Gaza. Esse é o seu problema. Pare de pensar no que os artistas estão falando e pense em salvar o país da bagunça que você fez. Você está mais preocupado consigo mesmo do que com a América”, atacou o músico canadense.
O novo EP-protesto de Bruce pode ser ouvido abaixo.