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* As músicas parecem default de 90% das bandas novas inglesas desde, sei lá, os anos 90. Mas o que vai reciclando é a quantidade de energia juvenil despejada em forma de canções. Tem tanto exemplo disso, mas vou ficar com dois, imediatos: Oasis e Arctic Monkeys. E, nessas, você precisa ouvir o Pretty Vicious.
Molecada que vem do País de Gales, da pequena cidade de Merthyr Tydfil, todos os quatro integrantes entre seus 16 e 18 anos de idade. Um deles ainda está no colégio. O que credencia essa rapaziada, além de uns poucos singles poderosos e nenhum álbum lançado, é que “apenas”, andaram abrindo uma turnê para os heróis locais Manic Street Preachers. E foram headliners, no último Glastonbury, no palco de novatos “BBC Introducing”.
Amigos atentos à movimentação sonora britânica, me dizem que, desculpe o trocadilho, é a mais viciante banda do novo rock britânico. Já aparecem como promessa no cenário musical onde eletrônico e hip-hop se tornam mais relevantes a cada dia e bandas de rock realmente promissoras são mais difíceis de se achar.
A última obra lançada pelo Pretty Vicious é “National Plastics” que dá uma ideia do que se pode esperar desses moleques. Tudo neles é veloz e gritado. O álbum de estreia deve sair no próximo ano já que ainda em agosto eles entram em estúdio. Por enquanto, vai lapidando essa pequena joia bruta:
O Pretty Vicious, Brad Griffiths, Tom McCarthy, Jarvis Morgan e Elliot Jones, em ação no Glastonbury:
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