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* Economia de sons bem usada a serviço de canções lindas tem o capixaba Silva, que fez um dos grandes shows brasileiros que vi no ano (junto com o do Madrid no Sesc Pompéia, a Banda Uó no Beco SP e mais dois outros), sábado à noite no Studio SP, na Augusta. Silva canta em português um som que mistura James Blake com XX e ainda faz sentido. É acompanhado por um baterista novo e espetacular, chamado por ele de “braço direito”, estiloso e preciso. Combinação perfeita. Um dos nomes mais badalados da nova safra brasileira, 1/4 indie, 1/4 eletrônico, 1/2 nova MPB, revelação do último Sónar SP, já ouvi dizer que Silva é uma espécie de “Guilherme Arantes meets James Blake”. Essa dança de rótulos procurando enquadrá-lo dá a medida de como Silva ganha rápido um lugar de destaque na nova cena. Seu disco de estreia ainda está por ser lançado fisicamente, ainda este ano (tem no iTunes), e já tem gente que canta suas músicas em shows a plenos pulmões. Enquanto outros dançam como se estivesem num clubinho cool, nada ácido, nada nervoso. A atmosfera criada por Silva, cujo primeiro nome é Lúcio (cof. cof.), é gostosa. Tipo assim:

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