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* Pensa em todos os shows que você viu neste ano. Qual a posição do massacre de punk rock garagem que a apresentação do Iggy Pop no Popload Festival ocupa em sua lista. Vale ter visto na TV, foi transmitido ao vivo, claro. Óbvio que qualquer uma das mais de 3 mil pessoas que compareceram ao Audio Club sexta foi impactada pela energia que transbordava desde aquele senhor de 68 anos que não por acaso é um dos maiores ícones do rock. É o cliche da “história passando diante dos olhos”. A atmosfera criada pelo cantor americano era tão rica e densa que dava para ser cortada por uma faca. Com um setlist de umas 20 músicas, Iggy Pop contou a trajetória do protopunk, do punk, do som de garagem, do indie, do rock, dos Stooges, de Los Angeles anos 60, de Nova York anos 70, de Detroit, de Berlim. Tudo em forma de porrada. Na cara da sociedade paulistana 🙂
Como disse o Jotabê Medeiros em resenha para a “Carta Capital”, Iggy é o berro original, é o grito, arte bruta que dá pinta de ter vindo de um tempo em que ainda nem havia ainda conceitos de arte, de estética ou de mercado. Portanto, ele paira acima disso. Sua longevidade é um prêmio que nós nem merecemos.
Documentamos o ocorrido:
** Todas as imagens deste post são do fotógrafo poploader Fabrício Vianna.
** O Popload Festival tem o patrocínio da marca de cervejas Heineken.
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