São Paulo antiga, de 2014, é estrela do vídeo que aponta o futuro do Atalhos

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* A banda Atalhos, de Birigui, interior do São Paulo, trilha novos caminhos sonoros para o segundo álbum, previsto para ser lançado entre agosto e setembro deste ano. Para começar o grupo tirou o “S” maiúsculo de AtalhoS e tenta assumir seu trabalhado lado folk que no primeiro álbum, de 2012, ficou a cargo das mãos produtoras de um expoente do… thrash metal (Marcelo Pompeu, do Korzus). Não que o disco não tenha dado certo. A banda fez duas turnês. Na Argentina…

Nesta semana o “novo” Atalhos mostrou a primeira música dessa fase “endireitada” da banda, gravada em meio ao álbum todo em um estúdio de São Paulo chamado Space Blues, que cheira a rock antigo, a válvulas, transistores, instrumentos analógicos. A canção se chama “José, Fiquei Sem Saída”, sendo que o nome é uma brincadeira com Josef K, personagem de Franz Kafka, fundamental escritor europeu ligado a metamorfoses. A entonação do nome da música na letra, no refrão da canção, reforça a referência.

Dessa pegada “antiga”, dessa música nova, saiu o vídeo novo/antigo de “José, Fiquei Sem Saída”, que tem como pano de fundo uma São Paulo tipo anos 50, 60, da época da garoa. Mas apenas na estética, porque o vídeo é como se fosse uma São Paulo contemporânea de outrora, que é velha mas que mostra carros contemporâneos, paredes com grafites modernos e sacolas da marca Planet Girl.

Um vídeo novo/antigo de uma banda antiga/nova. Não sei se foi proposital, mas o resultado ficou interessante.

O próximo disco do Atalhos (hoje um quarteto com Marcelo Sanches, Gabriel Soares, Conrado Passarelli, Alexandre Molinari) terá mixagem de Mark Howard, engenheiro de som canadense (que nasceu em Manchester, Inglaterra) cujos trabalhos assinados passam por nomes como Bob Dylan, REM, Neil Young, entre outros. Howard vem a São Paulo no fim deste mês para finalizar o álbum.

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