NME vai virar gratuita e vai falar de… moda

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* No meio desta nova era que atravessamos, com a “Capricho” deixando de circular no papel, a revista “Placar” pertencendo à “Caras” e a Apple decretando (enfim…) que o negócio é radio ao vivo, uma notícia para se pensar profundamente chega hoje da Inglaterra. O histórico semanário inglês “New Musical Express” vai virar revista gratuita, distribuída em pontos exclusivos, universidades e lojas e megalojas parceiras, e vai cobrir também cinema, tecnologia, televisão, política e… moda.

Com um site renovado e um decantado “novo approach”, é claro que o “NME” está se coçando para não morrer em tempos digitais cada vez mais transformadores.

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Para uma revista que já chegou a vender 300 mil exemplares por semana, há dez anos bateu na casa dos 75 mil e hoje amarga números que não chegam a 15 mil, a considerada “Bíblia da Música Independente” promete, na contramão da tendência de crise, um aumento na cobertura de seu foco principal: a música. E não só a britânica, seu forte. A fé do “NME” está nos eventos ao vivos, na produção de vídeos exclusivos dele e da presença online em redes sociais.

Respirar os novos ares para não morrer, pensam os executivos da revista musical que tem 63 anos de idade, que na banca custava 2.30 libras, algo em torno de R$ 11.

“NME is already a major player and massive influencer in the music space, but with this transformation we’ll be bigger, stronger and more influential than ever before”, disse o editor do “New Musical Express”, Mike Williams.

“That doesn’t mean leaving print behind, but it does mean that print has to change, so I’m incredibly excited by the role it will now play as part of the new NME.”

O futuro é um lugar excitante e o “NME” acabou de meter o pé na porta para o que vem por aí, é o novo lema do semanário.

Vamos assimilar a notícia e pensar na consequência dela. Voltaremos ao assunto.

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