Portishead no Glastonbury 2013, o show todo

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* De bobeira, no domingo à noite, acabei descobrindo que estava passando na TV um especial longo do Glastonbury 2013, megablaster festival britânico que aconteceu há pouco mais de duas semanas. Foi na BBC HD, canal da Net (pelo menos na minha casa). Não peguei do começo e dormi antes do fim, mas pelo menos acho que ficou rolando shows e especiais do Glasto por umas quatro horas seguidas. Deve ficar reprisando toda hora.

Enfim, no meio de tudo aquilo mostraram três músicas do show da banda Portishead, trip hop clássico, famosíssima nos anos 90, mas que segue atual e com um show de “complexidade climática” tipo o do Radiohead. A incrível Beth Gibbons ainda manda muitíssimo bem. E a banda é um absurdo, o telão é hipnótico e as luzes transforma o show num cabaré vagabundo de fim de noite, lindo de tão triste.

O Portishead não é uma banda fácil. Lançou apenas três discos (“Dummy”, 1994, “Portishead”, 1997, e “Third”, o último, lá em 2008). Muito raramente arma umas turnês, como essa europeia de junho, que acabou exatamente no Glastonbury.

Depois de ver as devastadoras músicas mostradas na TV no especial do BBC HD, fui procurar no Youtube mais coisas do Glastonbury 2013 e estava lá, moleza, o concerto inteiro. Bom proveito. Mas cuidado que pode machucar. De novo, o Portishead não é uma banda fácil.

O setlist foi este:

Silence
Mysterons
The Rip
Sour Times
Magic Doors
Wandering Star
Machine Gun
Over
Glory Box
Chase the Tear
Cowboys
Threads
Roads
We Carry On

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