*** Charli XCX lançou “House”, primeira faixa de uma série de músicas originais que farão parte da trilha do novo filme Wuthering Heights, dirigido por Emerald Fennell (Promising Young Woman, Saltburn). A música foi criada em parceria com o lendário John Cale, cofundador do Velvet Underground, e ganhou um videoclipe dirigido por Mitch Ryan, o mesmo de “Party 4 U”, lançado mais cedo neste ano. Em uma publicação recente, Charli contou que a colaboração nasceu de sua admiração pelo documentário de Todd Haynes sobre o Velvet Underground. Inspirada pela definição de Cale de que toda música da banda precisava ser “elegante e brutal”, a artista decidiu procurá-lo. “Mandei algumas canções e começamos a conversar sobre ‘House’. Ele gravou algo e me enviou… e eu simplesmente chorei”, escreveu. O filme Wuthering Heights chega aos cinemas em 14 de fevereiro de 2026, estrelado por Margot Robbie e Jacob Elordi, com trilha original de Anthony Willis.
*** Depois de um longo hiato, Robyn está prestes a voltar com música nova. A cantora sueca anunciou o single “Dopamine”, que será lançado na próxima quarta-feira, 12 de novembro, e marcou seu retorno solo após sete anos sem material inédito. O anúncio veio de forma misteriosa: um link de cadastro em uma lista de e-mails postado nos stories do Instagram, acompanhado da frase “keep your eyes open…”. Pouco depois, fãs descobriram que o produtor Klas Åhlund, parceiro de longa data da artista, revelou em um podcast sueco que o novo álbum de Robyn está finalizado. Seu último disco, “Honey” (de 2018), marcou uma fase de amadurecimento artístico e emocional. Desde então, Robyn participou de diversas colaborações com nomes como Jamie xx, SG Lewis, Yung Lean e Neneh Cherry.
*** A cantora e compositora Madi Diaz surpreendeu ao lançar uma releitura completa do clássico “Enema of the State”, do Blink-182, rebatizada de “Enema of the Garden State”. O disco foi disponibilizado exclusivamente no Bandcamp, com toda a renda revertida para o Defending Our Neighbors Fund, fundo que presta auxílio jurídico e social a famílias de imigrantes nos Estados Unidos. Diaz, que lançou recentemente o álbum “Fatal Optimist”, contou que a ideia começou como um experimento despretensioso. “Era para ser só diversão, movida pela nostalgia. Eu só queria tocar essas músicas como se estivesse redescobrindo minha adolescência”, explicou. Mas, com o agravamento das políticas de deportação nos EUA, o projeto ganhou novo propósito. “Percebi o quão irônico e atual é o nome Enema of the State. Decidi usá-lo para transformar essa energia em algo que realmente ajudasse as pessoas. É sobre amor, memória e resistência. E, claro, sobre nunca deixar o espírito adolescente morrer”, finalizou a artista.