*** O mundo tende a ficar sempre mais animado e otimista quando o incrível Future Islands aparece com música nova, mesmo que ela seja algo tristinha. O que é o caso. A trupe de Baltimore, liderada pelo gênio Sam Herring, soltou a linda “Deep In The Night” para aquecer as turbinas de sua turnê pela Europa e o Reino Unido, que começa semana que vem e inclui uma aparição especial como atração de abertura de um show gigante do Noel Gallagher, em Manchester, junto com o Primal Scream ainda por cima.
Esta é a segunda música do Future Islands desde o disco “As Long As You Are”, lançado em 2020. Ano passado, eles mostraram a então inédita “King of Sweden” no programa do Stephen Colbert. Disco novo?
*** Ainda no Reino Unido, quem também lançou som inédito foi o trio electroindie Chvrches. Enquanto a vocalista Laureen Mayberry se prepara para lançar sua carreira solo, o grupo está comemorando os 10 anos do lançamento do discaço “The Bones of What You Believe”, o de estreia deles. No dia 13 de outubro será lançada uma edição especial do álbum com gravações inéditas daquela época. Uma delas, “Manhattan”, produzida antes da própria Laureen entrar no trio, agora está entre nós. Além dela, outras três faixas nunca ouvidas antes estão incluídas no projeto.
*** Também em outubro será lançado “Jonny”, o sexto disco do The Drums, grupo que um dia já foi até quarteto, mas hoje é banda de um homem só. Ele, claro, Jonny Pierce. Considerado um disco que serviu para despir Jonny até na foto da capa, literalmente, o projeto ganhou um novo single, “Isolette”, que fala do sofrimento dele Jonny desde antes de nascer.
“Minha mãe experimentou o que é chamado de trauma de nascimento quando estava grávida de mim. Um médico rompeu sua bolsa sem seu consentimento e ela imediatamente entrou em trabalho de parto doloroso e traumático. Eu nasci prematuro. Eles me levaram às pressas para uma incubadora onde ninguém podia me tocar. Ao longo da pandemia, fiz muitos cursos de psicologia. Em psicologia infantil, aprendi que é de extrema importância para a mãe ter contato de pele com seu bebê. É fundamental para o vínculo. Nós não tivemos isso. O amor e a confiança que você obtém dessa ligação inicial influenciam em como você sente amor e confiança em relacionamentos futuros. Minha mãe havia sido violentada na época do meu nascimento e acredito que me tornei um símbolo desse trauma. Ela se separou de mim emocionalmente, então, em muitos níveis, e muitas vezes sinto como se nunca tivesse realmente deixado a incubadora”. Ai…