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Horácio Martin, ou Horaz, jornalista e videomaker argentino que assina este espaço, escreve hoje sobre as poderosas mulheres latinas da semana: ganhando Grammys e conquistando o Brasil. Uma delas se apresenta no SONAR SP hoje!
Mujeres Latinas
Nesta semana, a coluna destaca várias mulheres da música latina. Começamos com a grande ganhadora do Grammy Latino, premiação que aconteceu na semana passada em Las Vegas, a mexicana Natalia Lafourcade (foto acima). Com seu álbum “Hasta la Raiz”, ganhou os prêmios de Melhor Gravação do Ano, Disco Alternativo, Música Alternativa e Melhor Música de 2015, com “Hasta la raiz”. Impressionante.
Natalia já tem um longo currículo na cena latina: participou em músicas com artistas como Julieta Venegas, Control Machete e Aterciopelados, entre outros. Em 2003 foi indicada ao Grammy Latino na categoria artista revelação com sua estreia de mesmo nome. “ Hasta La Raiz” já é seu quinto disco! Dá para ouvir todinho aqui.
Também tivemos a apresentação da banda colombiana Bomba Estéreo, já citada neste espaço algumas vezes. Liderada pela vocalista Liliana Saumet, a apresentação da música “Fiesta” também contou com a participação de Will Smith, assim como no original.
E não pára ai: HOJE em São Paulo, no Sonar, temos a apresentação da chilena Valentina Montalvo Alé, ou Valesuchi, que é a única representante feminina a se apresentar no evento.
Depois de participar no Red Bull Academy Tókio no ano passado, ela vem ao Brasil para divulgar seu EP de estreia “Golosynth”. Abaixo, uma apresentação dela no Red Bull:
Também neste final de semana em SP, temos no SESC Pompéia a banda Perotá Chingó, que é formada pelas vocalistas argentinas Lola Aguirre e Julia Ortiz, mais um guitarrista uruguaio e um percussionista brasileiro.
O grupo é um fenômeno da internet e seus clipes caseiros já chegaram a mais de 6 milhões de visualizações.
O álbum de estreia é do ano passado e leva o mesmo nome da banda.
E por último, direto de Buena Vista, Havana, Cuba, vem se apresentar o grupo Yusa Trio. Yusa, vocalista, começou a estudar violão aos 6 anos na escola primária. Com o tempo, decidiu concentrar-se em um tipo particular de violão cubano chamado de “três” – referindo-se a seus três pares de cordas – e começou a tocar em bares da Havana e vários clubes. Yusa é multi-instrumentista e toca guitarra, baixo, teclado e percussão. Seu estilo é misturado: funk, jazz, rap, e alma, mantendo o seu patrimônio e origens africanas e caribenhas antigas. Vale a pena vê-la no dia 3 de Dezembro no Auditório do Ibirapuera.
Hasta la próxima!