Popload no CMJ, em Nova York. Conheça os australianos Tora e Crooked Colours

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* Um dos grandes pequenos festivais do planeta, o tradicional CMJ Music Marathon aconteceu semana passada tendo Nova York como seu quintal. Tal qual o South by Southwest, o CMJ não é realizado em um só lugar. Ele usa os clubes da cidade para espalhar bandas novas, velhas fazendo coisas novas, showcases diversos, formato perfeito para adoradores de música e o pessoal do business ver as novas caras no cenário musical mundial em casas fechadas.
No dia 13, a enviada especial da Popload ao CMJ, a Isadora Almeida, foi conferir de perto shows de bandas australianas e algumas norte-americanas no bar/casa de show Pianos, na agitadinha Ludlow St., no Soho. Você sabe, há uma cena riquíssima de bandas australianas pulsando desde sempre, mas a localização geográfica dificulta bem o intercâmbio. Às vezes um Tame Impala, uma Courtney Barnett e um Chet Faker escapa para estes lados mais ocidentais, mas o fato é que a cena australiana tem mais um sem-número de bandas boas, rádios boas, clubes bons. Então temos que ficar espertos com o que rola do “lado de lá”, mesmo estando do lado de cá. E a Isadora, espertíssima à cena nova não só da Austrália, conta o que viu no CMJ na pegada. E ainda por cima fez boas entrevistinhas com a galera nova de Down Under.

“As bandas que mais chamaram atenção nesse showcase que fui foram Crooked Colours e Tora. O Crooked Colours, trio eletrônico de Perth, a terra do Kevin Impala, tem show impecável e potencial para tocar na tenda dance do Coachella ou no Clubinho do Popload Festival =D. É show pra ver com os amigos #vibe.
A apresentação do Tora, que é de Byron Bay, foi no segundo andar do Pianos, som mais intimista que se perdeu um pouco em algumas conversas do pessoal que bebia no bar. Ainda assim, o quinteto fez bonito. Banda nova e dedicada em tentar prender a atenção do pessoal que estava ali para ouvir música. Boa música, no caso. Pelo menos a minha atenção eles prenderam. Conversei com o pessoal do Crooked Colours e Tora aqui para a Popload:”

*** Crooked Colours

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Popload – Onde/ Quando/ Por que vocês decidiram formar a banda?
Crooked –
Nós começamos tem uns 3 anos. Somos da mesma região na Austrália e nos conhecemos através de amigos que sabiam que fazíamos música. A cena por lá é meio pequena, então era questão de tempo começarmos a fazer música juntos e montar a banda.

O que vocês acham do CMJ como uma plataforma para apresentar novos nomes?
É ótimo! Muita coisa acontecendo num pequeno espaço é incrível. Perfeito pra fazer contato com pessoas bacanas do mundo todo.

Vocês têm a intenção de tocar no Brasil? Já ouviram falar sobre nossos festivais?
Nos adoraríamos tocar no Brasil! Várias bandas Australianas tocam com certa frequência e amam tocar por lá. Queremos muito fazer parte desse grupo e curtir no Brasil. As pessoas por lá parecem muito apaixonadas por música e isso tem muito a ver com a gente, por também sermos loucos por música. América do Sul está no topo da nossa lista, estamos ansiosos e esperamos tocar por lá o mais rápido possível.

Por que os Brasileiros deveriam ouvir o Crooked Colours?
É um som meio diferente, um pouco “cru”, direto.

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***Tora

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Popload – Onde/ Quando/ Por que vocês decidiram formar a banda?
Tora –
Byron Bay, costa leste da Austrália, em 2013. Todos nós estudamos juntos e tocamos faz bastante tempo, depois que o Tobias e Jo [integrantes da banda] começaram a produzir algumas coisas, todos nós nos reuníamos pra tocar o que saia dessas produções. Assim surgiu o Tora.

O que vocês acham sobre o CMJ como uma plataforma para apresentar novos nomes?
Certamente é um ótimo lugar para se estar com uma banda nova. Estou bem feliz de este ano, nem dois anos de que montamos a banda, poder fazer parte disso. É uma oportunidade muito legal de o público ver grupos que já conhece e principalmente que vão conhecer aqui. O CMJ oferece muitas opções, isso é demais.

Vocês têm a intenção de tocar no Brasil? Já ouviram falar sobre nossos festivais?
Claro! Acho que é só questão de tempo. A América do Sul tem tanto festival legal, e acho que o Brasil é o lugar que mais queremos tocar por lá. Tirando a África, a América do Sul é a única parte do mundo que ainda não tivemos a oportunidade de explorar como banda.

Por que os brasileiros deveriam ouvir a Tora?
Porque simplesmente eles vão adorar nosso som!

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