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* Bom, Popload inaugurou no último sábado, com a história músico-futebolesca do tadinho do Liverpool e a apresentação do novíssimo festival All Points East, uma série de posts internacionais de uma temporada de viagem que começou nos EUA no final de abril e vai até o final de junho, daqui da Europa.
Os EUA esperam um pouquinho. Vamos correr com Londres, a melhor cidade do mundo para aquilo que a gente gosta: música e tudo o que gira ao redor dela.
É simplesmente assustadora a demanda de grandes shows e apresentações indies e festivais enormes e pequenos festivais que tornam a cidade mais feliz e agitada do que esse sol beleza e o calor que está fazendo por aqui. Confesso estar meio perdido, haha.
O citado festival All Points East, em sua primeira edição, neste final de semana que passou teve uns 100 shows de sexta a domingo. E continua “com nome diferente” de sexta a domingo desta semana agora, estrelando o esgotadaço Nick Cave para 35 mil pessoas. Os Stones e o Jagger 74 sacolejando estádio. A música nova do Underworld com Iggy Pop, talvez a melhor de todo o ano, até as que ainda estão por vir. A música nova do Unknown Mortal Orchestra, praga do momento e que tem o nome mais legal: “Everyone Acts Crazy Nowadays”. A cena indie-jazz. As ações do metrô e das projeções noturnas da Courtney Barnett promovendo seu novo disco. Só belezuras. Muitas e muitas outras belezuras. Tipo “perto de Londres”, quando o grande The Biggest Weekend, festival do conglomerado de mídia BBC, aconteceu em Belfast, na Irlanda do Norte.
Vamos falar das coisas todas por aqui neste e em próximos posts..
* ALL POINTS EAST OU “COACHELLA LONDON” – Pois é. Nem começou lindo, parece que já vai farofar haha. Tasca blogueiras de moda brasileiras em ações de lingerie ou influencers da zoeira tosca invadindo o bombado leste de Londres a partir do ano que vem. Info dos bastidores apontam para o leste dos EUA, quando a empresa americana Goldenvoice parece firme mesmo no propósito de chamar o belo festival do Victoria Park em Coachella London, nomenclatura quase tão bizarra quanto Rock in Rio Lisboa.
Enfim, vai que alguém sensato interrompa essa ideia.
O fato é que nesta estreia do festival, que tomou o East de Londres e meio que asfixiou outros dois grandes festivais, o Lovebox e o Field Day, tivemos maravilhas como LCD Soundsystem estrelando o primeiro dia, The XX o segundo. Shows absurdos como Soulwax, Lorde, Father John Misty, Sampha. Bjork fechando tudo. Os novos Superorganism e Confidence Man. Os algo novos Tom Misch e Khruangbin. O classy Django Django. Queridos de outrora Yeah Yeah Yeahs e Friendly Fires resgatando emoções adormecidas. O malucaço espaço Despacio, ideia de som perfeito e non-stop de James LCD Murphy e os irmãos do Soulwax/2ManyDJs. Os mil shows perdidos. Foi lindo.
Tipo assim:
Lorde
o palco “dois” do APE
Ele, mister James Murphy
a área eletrônica do festival
o incrível encontro dos ingleses com o Sol
The XX
Superorganism
galera
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Eu bem keria ver a Bjork!