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Você sabe bem, a Popload comemora nesta semana 12 anos no ar. Este espaço, que começou na Pensata da Folha de S. Paulo em 2000 (impresso e online) e ganhou o mundo (hehe) nos anos seguintes, sempre pautou pela seriedade em seus textos e histórias.
Seguindo esta linha séria, em 2001, no final de semana que começaria o Rock In Rio, a Popload – que ainda não tinha sido batizada com esse nome – destacou o… Morrissey. Por isso, hoje, aniversário do maior inglês vivo, resolvemos pagar este tributo relembrando uma historinha na qual eu falo que ele previu a morte da princesa Diana, ok? Existe site especial sobre isso até hoje.
O texto, publicado em 10 de janeiro de 2001, é mais ou menos assim…
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Incrível! Morrissey previu a morte da princesa Diana
O inigualável cantor britânico Morrissey, ex-líder da insuperável banda The Smiths, previu em seus discos o trágico desastre que levou desta para melhor a princesa Diana.
O quê????????
É isso aí. A herdeira do trono britânico, você sabe, se arrebentou em um acidente de carro em Paris, em agosto de 1997, junto com o namorado, o milionário egípcio Dodi al Fayed.
Acontece que os indícios da tragédia que abalaria o planeta já estavam “plantados” em capas de discos dos Smiths e nas letras de Morrissey, anos antes do acidente.
As tétricas previsões de Morrissey foram divulgadas nesta semana em um site de fãs, cujo endereço é members.home.net/veganmozfan.
Veja bem a capa acima, do maravilhoso álbum “The Queen Is Dead”, lançado em 1986, 11 anos antes do desastre que vitimou a princesa Diana.
* o título do álbum entrega que alguém da família real está morto.
* Morrissey escolheu para ilustrar a capa uma foto do ator FRANCÊS ALAIN Delon. O anúncio da morte de Diana foi feita por ALAIN Pavie, médico FRANCÊS que atendeu a princesa no hospital.
* Morrissey se inspirou em um livro chamado “Last Exit to Brooklyn”. Brooklyn é um dos bairros que formam a cidade de Nova York. O carro onde estava Diana bateu em um túnel onde tinha uma placa gigante que dizia “Last Exit to the Avenue de New York”.
* Morrissey começa a música “The Queen Is Dead” com um áudio de um filme, que conta a história de uma mulher (interpretada pela atriz Lesley Caron), que se mudava da França para a Inglaterra. O corpo de Diana foi transferido da França para a Inglaterra. Lesley Caron nasceu em um dia 1º de julho. Diana também.
* Repare na letra da fantástica “There Is a Light That Never Goes Out”, que está em “The Queen Is Dead”:
Take me out tonight
where there’s music and there’s people
who are young and alive
driving in your car
I never never want to go home
because I haven’t got one
anymore
and if a double-decker bus
crashes into us
to die by your side
such a heavenly way to die
and if a ten-ton truck
kills the both of us
to die by your side
the pleasure and the privilege is mine
and in the darkened underpass
I thought Oh God, my chance has come at last
(but then a strange fear gripped me and I
just couldn’t ask)
Oh, there is a light that never goes out
there is a light that never goes out
Então. A historinha contada na música pode ser interpretada da seguinte maneira:
duas pessoas, namorando, à noite, numa grande cidade, dentro de um carro, fantasiando sobre morrer em um desastre de carro, sentindo medo dentro de um túnel.
Sacou?
Das muitas “pistas” que estão no site de fãs do Morrissey, veja só mais essa:
Lançado oito anos depois que os Smiths se separaram, diz o site, o último álbum da banda de Manchester antes da morte de Diana foi a compilação chamada “Singles”.
Para a capa, Morrissey escolheu a foto de uma atriz chamada Diana (Dors). Na foto, Diana, a atriz, enfiava a cara em uma espécie de cerca.
Que bruxo o Morrissey, não?