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* Num final de semana em que o maior festival do mundo, o inglês Glastonbury, consagrou um político-esperança (Jeremy Corbyn) como atração no meio de mil bandas, na Brasília de tantos políticos daqueles um dos menores grandes festivais indies levou o rock alternativo ao meio do poder. Alguns gritos de “Fora Temer” foram o contraponto brasileiro, a “resposta” do Picnik ao Glastonbury. Whatever.
No primeiro dia do Picnik Festival, o sábado, atrações locais (Brancunian e Transquarto) misturadas ao bom levante mineiro (Teach Me Tiger e Congo Congo) abriram o caminho dos grandes Bixiga 70, de SP, e da impressionante Ava Rocha, do Rio. O Firefriend, trio paulistano com pé em Brasília, mais a tradicionalíssima Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, candanga, completaram o bom primeiro dia de shows.
Antes, necessário dizer, uma cerimônia xamânica com pessoas dando as mãos em frente ao palco principal abriu o festival. Foi um agradecimento ao solo em que o festival estava sendo realizado. Picnik é destes.
O visual do Picnik é espetacular, de tão bizarro. Porque o visual de Brasília é espetacular de tão bizarro. Nesta edição realizada no parque que compreende a Fonte da Torre da TV, o festival instalou sua tenda de circo e a maior área gastronômica dos festivais brasileiros no Eixo Monumental, o corpo do avião, a avenidona que desemboca no suntuoso Palácio do Congresso Nacional. De um lado do Picnik fica a Asa Norte, do outro, a Sul. Ali na Norte, na paisagem de prédios está o famoso Hotel Eron, abandonado e pixado, invadido no ano passado por desabrigados, que foram expulsos em uma manobra militar cinematográfica. A três edifícios de distância, e em fase de acabamento, está um dos hotéis da cadeia Fasano, projetado pelo arquiteto paulista Isay Weinfeld. Brasila é muito loka.
Um pouco dos shows, em fotos e vídeos, do sabadão do Picnik.
Acima, no fim da estrada, o Palácio do Congresso Nacional. O Picnik Festival é à esq. da foto. Abaixo, a tenda circense onde fica o palco principal
Acima, arranjos de oferenda à Mãe Terra para cerimônia xamânica que inaugurou o Picnik Festival. Abaixo, a banda paulista Bixiga 70, uma das atrações principais, passando o som durante a tarde
A banda Brancunians, da nova geração de Brasília, do vocalista e guitarrista Gap Gap, se apresenta no Picnik Festival
Acima, Breno Brites, guitarrista, e o irmão Bruno se apresentam na Kombi da Lombra Records, que era o palco dois do Picnik, como Bilis Negra; abaixo, o grupo carioca Beach Combers, de surf music
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Cadê a banda mais legal do palco Lombra Records? Cadê a OXY, gente?
Poisé! :/
Cadê a oxy?????????? foi a melhor da noite!!
Poxa crush, e a melhor Banda ??? Oxy foi com certeza a melhor atração do evento
CADÊ A OXY????