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* Outra banda com certo agito em 2015 (na real desde 2014) e com aviso para se “ficar de olho” em 2016, o Blossoms é uma banda de guitar pop de Stockport, cidade colada a Manchester, aquele lugarzinho iluminado na Inglaterra que nos fornece sempre grandes quantidades de bandas boas. Pelas entrevistas, os cinco garotos dizem amar tudo de música pop britânica, de Beatles a Arctic Monkeys, e praticamente tudo o que existe entre John Lennon e Arctic Monkeys.
O quinteto atende pelo nome Blossoms tem uns dois anos, quando formaram a banda. Antes cada um tinha um grupo com outros amiguinhos, diferentes. A descrição de como a banda “explica” seu som é ótima: “Ethereal nostalgic sonance”. Por enquanto têm dois EPs: “Blown Rose” e o mais recente, “Charlemagne”, que saiu em novembro. A música que leva o nome do EP é muito pegajosa, tem um delicioso ranço pop anos 80. O vocalista, num paralelo bizarro, tem um timbre que mistura as vozes de Simple Minds, Killing Joke e Pet Shop Boys numa garganta só.
O Blossoms abriram agora no final do ano os shows de Paul Weller e Kooks. Em janeiro, são opening act dos Libertines. Com o disco de estreia a ser lançado, vão ser figurinhas fáceis dos festivais de verão na Europa.
Uma performance deles para uma música “antiga”, “Blown Rose”, meio acústica e para uma session do Gigwise, um importante site de notícias musicais da Inglaterra ligado a shows, apareceu nos últimos dias. Vai se acostumando com o Blossoms.
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