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Nossa eterna musa Lana Del Rey é a quarta pedida de discos esperados para 2019. Ela andou dando pistas e mostrando de forma oficial e não-oficial trechos de canções que estarão em “Norman Fucking Rockwell”, álbum que ainda não tem data de lançamento definida.
Além de mostrar algumas músicas em eventos, como um da Apple no fim do ano, Lana já lançou os singles “Venice Bitch” e “Mariners Apartment Complex”.
“Venice Bitch” tem tipo DEZ MINUTOS. Uma viagem psicodélica bem californiana. “Eu toquei ‘Venice Bitch’ para meus managers e disse: ‘Então, acho que este é o single que eu quero lançar’. E eles: ‘Você está zoando, né? A música tem dez minutos de duração. E se chama Venice Bitch. Por que você nunca facilita nada para nós? Não rola fazer uma versão dela de três minutos como toda canção pop’?”
Norman Rockwell é um pintor que, entre sua longa vida nas artes, ganhou fama retratando tanto a cara de presidentes americanos quanto a América Branca Caipira, dessas que vota no Trump. É ao mesmo tempo cafona, supercriticado no meio, e algo cult, depois que morreu, nos anos 70.
Lana disse, em entrevista ao Zane Lowe, na Beats 1 (Apple Music), entre muitas coisas e viagens e pirações que o nome é inspirado no artista porque ele esteve na cabeça dela desde maio do ano passado e que não pensou em outra coisa melhor. Que Rockwell passa alguma coisa para ela a captar alguma alegria na tristeza, mesmo achando que o que ele faz é merda, num sentido humanitário, mas dane-se. Lana achou mérito nesse comportamento do retratista dessa América particular.
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Sinceramente, esse será o álbum indie do ano. E acredito que Lana está se identificando com o Norman, afinal, ambos são desvalorizados e criticados pelos ditos ‘especialistas’, mas ao mesmo tempo, são visionários, revolucionários e o que há de melhor em seus respectivos meios de atuação. Norman Fucking Rockwell será um grito de trauma da Lana por conta do BORN TO DIE e daquela nota 62.