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* Nunca dá para cravar nada a ferro e fogo, quando se trata do misterioso duo francês Daft Punk, uma das instituições musicais mais, digamos, “diferentes” do nosso tempo. Mas ainda assim, vamos lá.
Longe dos palcos desde 2007, com a turnê “Alive”, que inclusive veio ao Brasil um ano antes para uma memorável apresentação no Tim Festival de Rio e São Paulo (o extinto evento enfiou no Tom Brasil, em SP, na mesma noite e além do Daft Punk, as bandas Yeah Yeah Yeahs, TV On The Radio e Thievery Corporation), a dupla formada por Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter pode estar voltando aos palcos dez anos depois, finalmente.
Um vídeo-teaser vindo de algum lugar muito “deep” da web sugere a volta do Daft Punk aos shows em 2017, dez anos depois. O Daft Punk lançou o estrondoso “Random Access Memories” em 2013 e nunca botou o pé na estrada para divulgá-lo. Faria bem sentido uma turnê Alive 2017, para virar o disco assim como o Alive 1997 e o Alive 2007.
Mas vai saber. Do Daft Punk pode-se esperar tudo. Ou nada. Uma vez, anos 90 ainda, fui ao interior da França ver um festival em que o duo estava escalado para fechar o evento (que entre outros tinha Beastie Boys, Garbage no auge) com um DJ set. Botaram uma mesa no palco com o logo dos caras, um pano de fundo com os capacetes e daí o som começou a rolar. Estava incrível, mas não tinha ninguém no palco tocando. E ficou assim por uma hora e meia.
Dizem que eles estavam tocando dos bastidores do festival. Dizem que eles passaram o Réveillon agora, de novo, comendo pizza em Caraíva, na Bahia. Dizem que vai ter Alive 2017.
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