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Nem os gigantes escapam. A polêmica da vez, lá fora, é sobre certos preços de ingressos da turnê dos Rolling Stones, iniciada na semana passada nos Estados Unidos. A banda do Mick Jagger chegou a colocar na bilheteria ingressos custando a bagatela de US$ 600 dólares para a “área Premium” deles. E você aí reclamando da pista vip no Brasil…
A questão é que, mesmo tocando em grandes arenas (mas pequenas para os Stones), a banda não conseguiu vender esses ingressos caros e chegou a ter que reduzir o preço de diversos lotes dessas entradas, que chegaram a ser comercializadas a US$ 85 nos shows de Los Angeles, por exemplo.
O jornal inglês “Guardian” chegou a informar que até mesmo as cotas pessoais de ingressos dos integrantes foram colocadas à venda, para as arenas ficarem lotadas. Esse fracasso de vendas pode, inclusive, fazer com que a banda não receba o valor inicial programado do cachê, em torno de US$ 20 milhões.
A AEG, empresa responsável pela turnê dos Stones por lá e que quer trazer a banda para o Brasil na nova Arena Palestra, justificou através de seu co-presidente, John Meglen, que o papo dos ingressos de US$ 600 baixando para US$ 85 não procede. Meglen disse ainda que os “mil ingressos” de US$ 85 colocados à venda de última hora fazem parte de um pacote de entradas “de preço flexível” estabelecido estrategicamente antes da turnê.
A empresa informa ainda que os 18 shows do grupo britânico em terras americanas devem render faturamento de mais ou menos US$ 100 milhões. Mesmo tocando em locais que cabem em média 15 a 20 mil pessoas, os shows dos Stones por lá não estão esgotados, diferentemente do Reino Unido, onde o grupo fará dois shows sold out no Hyde Park, em Londres, também com ingressos caros (95 a 300 libras).
Deixando o papo de ingressos de lado, a banda sempre tem recebido convidados especiais em seus shows. Em Los Angeles, foi a cantora Gwen Stefani. Em Oakland, como já relatado aqui, foi o grande e distinto Tom Waits. A dobradinha com o cultuado cantor foi destacada no canal oficial dos Stones no YouTube. Pena que o vídeo tem pouco mais de um minuto, mas já dá para ter uma noção.