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Fotos: Chicago Cubs
* Juntar “Pearl Jam” e “show histórico” na mesma sentença pode ser batido demais, mas o negócio é que a banda de Seattle fez ontem à noite, no Wrigley Field, em Chicago, um show… memorável.
Foi em Chicago que Eddie Vedder nasceu (na verdade é de Evanston, colarinho, da Grande Chicago), foi o último concerto desta turnê, o “Ten”, disco de estreia, está completando 25 anos e fazia três anos que rolou o último concerto nesse famoso estádio de baseball dos Chicago Cubs e excelente lugar para apresentações ao vivo.
Em 2013, numa noite quente de julho, o Pearl Jam já se apresentava no Wrigley Field quando uma tempestade absurda varreu Chicago e parou o show depois de algumas poucas músicas no início. Todo mundo, banda e público e convidados (Bruce Springsteen estava nessa balada), teve que esperar três horas para o chuvaréu passar e o show recomeçar. E ninguém foi embora.
“We’re back”, disse Vedder tanto nesta segunda quanto no sábado. O Pearl Jam fez duas apresentações esgotadas no Wrigley, desta vez. E mudou quase todo o setlist de uma noite para a outra.
A banda encerrou seus shows de 2016 algo “próximo” de chegar ao show mil de sua carreira. Ontem foi o concerto número 966 da carreira da banda de Seattle, que está na estrada desde 1990 e já passou por 38 países.
Eddie Vedder ama o time de basebol de Chicago, dono do estádio. E, no palco de ontem, recebeu como convidado um jogador de outro time famoso da cidade, e de outro esporte, o Bulls, de basquete. O polêmico craque Dennis Rodman, um dos melhores jogadores da NBA (foi atleta do Lakers e do Spurs também) nos anos 90, era figurinha carimbada da MTV americana no auge dela e dele, namorou a Madonna, casou com a Carmen Electra e andou visitando há alguns anos a Coreia do Norte, ficando amigo do maluco líder Kim Jong-un.
Ontem, no palco do Wrigley, ele levantou Edder nos braços. E balbuciou umas palavras em “Black, Yellow, Red”, famoso lado B de single do Pearl Jam, de 1996, que tem a voz de Rodman na música, mas na versão secretária eletrônica de telefone.
Em um momento do show, no meio de uma música, Eddie Vedder interrompeu a canção gritando para a banda “Para, para, para, para…”, porque um cara na plateia estava botando o dedo na cara de uma mulher. Vedder se certificou de que a mulher estava bem e continuou a música, “Lukin”, de onde tinham parado. O cara foi “ejected” do show, segundo consta.
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