O mundo sem Prince, 24 horas depois

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O mundo pop ainda está chocado com a perda repentina de Prince, cantor/compositor/músico/dançarino superstar encontrado morto dentro do elevador em sua casa na manhã de ontem em Chanhassen, estado do Minnesota. Além das diversas homenagens mundo afora, começam a aparecer indícios sobre a causa da morte.

O site de entretenimento TMZ.com, o primeiro a noticiar o falecimento do cantor, informa que Prince sofreu um princípio de overdose na semana passada, mais precisamente na sexta-feira (15), quando foi divulgado que seu avião particular precisou fazer um pouso forçado quando o cantor retornava de um show em Atlanta. Prince parou na cidade de Moline, estado de Illinois, onde foi levado a um hospital local. Por lá, teria passado por um procedimento de urgência e recebeu a recomendação médica de ficar internado por 24 horas.

O staff de Prince, informa o TMZ, teria solicitado que um andar do prédio fosse todo fechado para o tratamento do cantor, pedido que não pode ser atendido pelo hospital. Assim, Prince resolveu ir embora 3 horas depois de dar entrada no hospital, ainda bastante debilitado.

O TMZ diz ter apurado com fontes que Prince teve este princípio de overdose de opiáceos, remédios derivados do ópio que são utilizados como analgésicos para dores crônicas ou até mesmo como drogas recreativas. A assessoria de Prince, na semana passada, disse que o cantor enfrentava uma gripe resistente. Um dia após esta passagem pelo hospital, Prince apareceu em uma danceteria próxima de sua casa onde fez uma performance no palco, apenas dançando. Ele teria dito aos presentes a seguinte frase: “Wait a few days before you waste any prayers”. A polícia do estado de Minnesota está investigando junto ao hospital de Moline a ficha de cadastro da internação breve do cantor para apurar melhor os fatos.

O site também conseguiu uma foto de Prince deixando uma farmácia próxima de sua casa na noite de quarta-feira, poucas horas antes de morrer. Segundo o TMZ, aquela teria sido a quarta ida do cantor ao local nesta semana.

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Dezenas de personalidades e artistas prestaram homenagem ao cantor no dia de ontem, do Disclosure ao presidente Barack Obama, que disse que o mundo “perdeu um ícone criativo”, ressaltando ainda que “poucos artistas influenciaram o som e a trajetória da música popular de forma tão distinta, ou tocaram tantas pessoas com o seu talento”.

Localidades e monumentos mundo afora, como a Torre Eiffel e o edifício Empire State, foram coloridos em tons de púrpura, fazendo alusão ao maior hit do cantor, “Purple Rain”. Uma incrível coincidência aconteceu nas cataratas do Niágara, que seria “colorida” na noite de ontem neste mesmo tom de cor em alusão aos 90 anos da rainha Elizabeth. A homenagem acabou sendo dupla.

O estádio do Minnesota Twins, em Minneapolis (cidade próxima da residência de Prince), também adotou a cor que faz referência ao cantor. No final da tarde, em Paisley Park, complexo onde o cantor vivia e foi encontrado morto, apareceu um belo arco-íris, prontamente registrado por jornalistas e fãs que passavam pelo local. Longe dali, em Glasgow, Noel Gallagher dedicava a emblemática “Live Forever” ao cantor, o qual o ex-líder do Oasis disse amar.

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