Uma das mais plurais e ativas praças indie da música brasileira, Goiânia é a bola da vez aqui no nosso MAPA. A cidade do Centro-Oeste vê agora radiografada sua produção local, que tem sérios alcances internacionais em cima do palco e em seu bastidor. O MAPA DO ROCK da Popload, que tem apoio da GOL Linhas Aéreas Inteligentes, chega à sexta edição. Goiânia segue as movimentações indie de Curitiba, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre e Belo Horizonte.
O MAPA DO ROCK é uma seção fixa da Popload que está mapeando a #CENA de algumas das principais cidades brasileiras. As bandas locais de destaque, seus principais palcos, os bares que apoiam a música, os festivais e festas que movimentam a coisa toda, os agitadores que fazem tudo acontecer, as apostas indie e, já que estamos in loco vendo a #CENA com os próprios olhos, algumas das nossas dicas do que fazer, onde comer, o que visitar e, principalmente, POR QUE ir até lá.
Goiânia: população de quase 2,5 milhões de habitantes na área metropolitana (2016), o que a faz a 13ª mais populosa do Brasil. Números de pessoas que atenderam o festival Bananada, em 2017: 8.5 mil pessoas/dia (três dias).
DESTINO: GOIÂNIA – GOIÂNIA ROCK CITY – GAYÂNIA ROXY CITY – GOIÂNIA SKATE CITY – GOIÂNIA ARTE CITY – GOIÂNIA FASHION CITY – PSYCHO-GOIÂNIA
Para um lugar que tem impregnado em suas entranhas a “praga” sertaneja, até que Goiânia reagiu bem e virou uma das cidades musicalmente mais interessantes do Brasil, inclusive com vocação internacional. Pulemos a pré-história do rock em Goiás e nomes como o grupo Língua Solta (que existe até hoje e teve em suas várias formações desde os anos 70 o conhecido Leo Jaime) ou o bluseiro The Not Yet Famous Blues Band, exemplos da primeira resistência de guitarras da cidade “escondida no meio do Brasil”. Vamos direto aos anos 90. A reação da molecada avessa aos tradicionalismos do som caipira que hoje é travestido de pop e assola as paradas comerciais do país começou raivosa nesta época e veio a moldar a cena atual, quando parte da Goiânia jovem, pequenininha mas representativa, passou a cultuar o hard rock perto do heavy metal e do punk emanado do grunge, fazendo nascer a famosa Goiânia Rock City. Foi o stricto sensu do que pode se chamar de música independente no Brasil. A guitarra forte, estridente, suja moveu uma considerável parcela de indies e roqueiros na década passada, fazendo a fama da cidade. Ou a “segunda fama”. Um marco disso é a criação do festival Goiânia Noise, em 1994/1995, e depois a Monstro Discos, 1998, ambos sendo criados a partir de uma loja de discos da cidade (Sonic Records), que definitivamente botaram Goiânia no mapa musical independente brasileiro e não só deu holofote a grupos locais como Motherfish, Grape Storms, Mechanics, MQN etc. como serviram de ponte para toda a cena indie brasileira da época passarem a frequentar Goiânia. Mas o tempo passou, as gerações se sucederam e o que se vê hoje em dia é uma borbulhante Goiânia plural em estilos, mista em pessoas e super-rica culturalmente, com bandas que cantam em português, em inglês, retrôs e futuristas, em cena musical costurada com arte, com moda, com gastronomia, com skate, ocupando grande espaços públicos, bares multiculturais, pequenos estúdios de gravação transformados em eventuais “casa de shows”, clubes com pista a céu aberto, embaixadores da indie goiano em cima do palco ou fora dele, com inspirada abertura LGBT e alcances nacionais e internacionais com festivais e artistas conectados, articuladores globalizados. E bandas. Muitas bandas. Com Boogarins, Carne Doce, Banda Uó, o rock, as gay, os lugares, os agitadores, o Bananada, o Vaca Amarela, o Noise, as bandas velhas, as bandas novas, os Bicicleta Sem Freio, o Fabrício Nobre, a Niela, o Lucas Manga, João Lucas, o Cristiano Prado, o Leo Bigode, o Lalonge, a Daianne Dias, o Vitor Cadillac, as referências passadas e o olhar para o futuro, Goiânia fervilha.
** Quatro Bandas de Goiânia
** Seis apostas Popload
** Tem muito mais bandas
Ara Macao
Bruna Mendez
Goiaba
Black Drawing Chalks
Overfuzz
Niela
MQN
Trivoltz
Cambriana
Rollin Chamas
Ultravespa
Peixefante
Components
Caffeine Lullabies
Sarah Abdala
Mellow Buzzards
Grace Carvalho
Mechanics
Bang Bang Babies
Nevermind
Cherry Devil
João Lucas
Dogman
Manso
Sótão
Chá de Gim
Branda
** Por onde circula a cena de Goiânia
* Metropolis Pub *
r. 83, 322, Setor Sul
Já foi a casa mais importante da cena goiana, de onde derivaram outras casas importantes. Boogarins, Banda Uó, tudo começou aqui. O MQN “morreu” aqui. Hoje não faz mais show, só balada.
(1)
* El Club *
r. 115, 1038, Setor Sul
Desde 2010 na ativa, é conhecida na região por uma agenda cheia de baladas dos mais variados tipos, todas elas dentro da esfera do eletrônico, pop, funk e pancadão em geral.
(2)
* Rock *
r. 9, 2316, Setor Marista
Espaço cultural multiuso inaugurado em 2016 e composto por noites de bandas autorais, festas com djs e também bandas-tributo. Já recebeu exposição do Bananada, pequenas bandas gringas, além de nomes da cena indie nacional. Carta de cerveja é bem boa, os drinks são ótimos e a comida, idem.
(3)
* Retetê *
viela 1133, 118, Setor Marista
Um mistura de balada com beer garden, o Retetê abriga festas ao ar livre e eventos que envolvam música e gastronomia. Em seu cardápio, comidinhas de rua, entre elas um hambúrger assinado por um chef local.
(4)
* Diablo Pub *
r. 91, 632, Setor Sul
Casa montada por galera de banda, já recebeu festival organizado pelo Boogarins e é conhecido pela agenda intensa de baladas. Pela estrutura, acaba servindo de palco para eventos médios com bandas autorais (Black Drawing Chalks, Dead Fish, Tropkillaz estão sempre lá) e também tributos.
(5)
* Complexo Estúdio*
r. 7, 475, Setor Central
Estúdio que já gravou bandas importantes da cena indie nacional como Carne Doce, se destaca pelo pequeno espaço que recebe shows ao vivo as quarta e às sextas (do jazz e samba ao indie e metal), que é quando ele funciona como pub.
(6)
* Orbital Pub *
r. 222, 222, Setor Universitário
Aberto neste ano, o Orbital é uma das novas opções de pub da cidade, trazendo noites de música cover ao vivo e com foco no cardápio de petiscos e na carta de bebidas.
(7)
* RUM (antigo República Estúdio) *
al. do Botafogo, 428, Setor Central
Clássico estúdio da região com mais de 10 anos de funcionamento, recebe um misto de bandas locais e tributos cover, utilizando o espaço de ensaio para abrigar um pequeno público. É casa de bandas novas como Mellow Buzzards e Sheena Ye.
(8)
* Shiva Alt Bar *
al. das Rosas, 1371, Setor Oeste
Boas cervejas e petiscos são o forte do local que é palco frequente de discotecagens e até shows locais e covers, sempre em um espaço improvisado com apresentações para público menores.
(9)
* Roxy *
r. 25 B, 39, Setor Oeste
Balada com valor acessível, tem foco principal em noites com djs e principalmente o público pop e funk, recebendo até alguns shows do gênero, além de ter um espaço de karaokê bem concorrido.
(10)
* Cafofo *
r. 121, 126, Setor Sul
Possui um espaço aconchegante para shows, principalmente autorais. Já recebeu edições menores de side-shows do festival Bananada, além de ser palco de nomes de destaque da cena indie nacional.
(11)
* Martin Cererê *
r. 94 A, s/n, Setor Sul
Centro cultural inaugurado nos anos 80 e que abriga de eventos locais de arte, dança e música, até shows nacionais e internacionais organizados por produtoras locais. É o lar que manteve por muito tempo os festivais Goiânia Noise, Bananada e Vaca Amarela.
(12)
* Ambiente Skate Shop *
r. T-30, 2621 Setor Bueno
Aberto desde 2003, o skate shop recebe eventos dos mais variados tipos, entre eles, discotecagens, exibição de documentários de skate e surf, noites com artistas locais e também rampa aberta, já que possuem uma mini ramp no espaço.
(13)
* Ideologia 62 *
av. Rui Barbosa, 70, Serrinha
Shows tributo, discotecagens em vinil, palco aberto e espaço para bandas locais, o Ideologia 62 é um misto de espaço cultural e palco com estrutura para os mais variados formatos de shows.
(14)
* Trip *
r. 115-E (entrada), esquina com r. 115, Setor Sul
É um espaço que além de estúdio para gravação, ainda se desdobra em pub e também local para baladas pop, variando sua agenda entre shows autorais, gravações e discotecagens de djs locais.
(15)
** Comer e beber em Goiânia
* Weón *
r. 145, 90, Setor Marista
Aberto em 2017, o bar funciona com cardápio selecionado inspirado na cultura espanhola. Drinks também são o forte do espaço, oferecendo uma carta com opções diferenciadas, além de contar com um sistema de consumo via pulseira eletrônica.
(16)
* Glória *
r. 101, 435, Setor Sul
Dono de petiscos famosos na cidade, cerveja gelada e cachaças especiais, é parada certa de grandes artistas e jogadores de futebol, todos aqueles que curtem ouvir uma roda de samba ao vivo. Cardápio inspirada na comida brasileira com estilo de carioca.
(17)
* Hermeto *
r. T-30, 2655, Setor Bueno
Pub com opções variadas de cardápio assinado por uma chef local e que também oferece uma carta de drinks e cervejas especiais. Local que também recebe discotecagens e som ao vivo, sem foco em shows.
(18)
* Esfiha Quente *
r. 4, 731, Setor Central
Com quase 30 anos de existência, o Esfiha Quente é um dos estabelecimentos clássicos da cidade. Fica no centro e oferece um cardápio variado de esfihas, tendo como o carro chefe a tradicional de carne.
(19)
* Tio Bakinas *
r. T-53, praça T-23, Setor Bueno
Rede de lanchonetes que ganhou Goiânia, já possui mais de 20 unidades só na região. No cardápio, hambúrgueres e lanches rápidos são a opção principal.
(20)
* Panela Mágica *
r. 4, 394, Setor Oeste
Conhecido buffet da cidade, opera desde 1997 em Goiânia e oferece opções saudáveis e orgânicas, valorizando bons ingredientes e produção artesanal.
(21)
* Bar do Piry *
av. C-1, 510, Jardim América
Com 30 anos de existência, é uma opção conhecida de comida nordestina na cidade. Tem em seu cardápio a conhecida carne de sol, mas também oferece espetinhos, caipirinhas e outros pratos na mesma linha.
(22)
* Vai Tomá no Kuka Bar *
r. C-30, 18, Jardim América
Motos e rock and roll no volume máximo. Cerveja gelada e petiscos furiosos. Destaque para o pastel e o hot pork.
(23)
* Moony Food *
al. Ricardo Paranhos, 928, Setor Marista
Bistrô com cardápio diversificado, tem foco em uma seleção especial de drinks e também pratos mais sofisticados. Possui um ambiente intimista, com música ambiente e artes espalhadas pelas paredes.
(24)
** MOVIMENTAÇÕES DA CENA GOIANIENSE
A inquieta Goiânia tem forte destaque na cena alternativa brasileira por suas bandas, mas é fora do palco que ela constrói sérios alicerces de sustentação que mantêm essa mesma cena sadia e importante, para além do Goiás, além do Brasil. Os lugares, os festivais e as pessoas fazem Goiânia ser talvez a principal capital do indie brasileiro desde sempre. Festival veterano que é a primeira grande expressão indie nacional a conectar Goiânia com outros lugares, o Goiânia Noise realizou agora em 2017 sua 23ª edição. Outro festival, “mais recente”, que movimenta a cena alternativa em Goiânia há “apenas” 15 anos, o Vaca Amarela, realizado em setembro, escalou para tocar mais de 60 bandas em 2016. Para sua 16ª edição, a acontecer no mês que vem, o evento indie anunciou com estardalhaço apenas uma de suas muitas atrações: o fenômeno pop maranhense Pabllo Vittar, cantora drag. O cavalar Bananada Festival foi em 2017 (foto acima) um “festival” gringo. Durou uma semana cheia, conectou música, gastronomia e skate, espalhou bandas pela cidade inteira prestigiando a cena de casas local, foi inaugurado por uma orquestra e tomou o suntuoso Centro Cultural Oscar Niemeyer com cinco palcos e estrutura de um Lollapalooza. // Se os festivais antes indiezinhos agora estão gigantescos, Goiânia ainda tem ainda aptidão para se voltar à garagem. Ou, melhor dizendo, a seus interessantíssimos estúdios-que-viram-casa-de-shows. Citando três, que já estão na lista de endereços lá em cima, tem o RUM, antigo República, o Cafofo e o Complexo, que recebem bandas locais e visitantes, têm cerveja gelada e programação constante. // A cena goiana de música independente também tem um braço forte na arte, com importantes coletivos de grafite e até espaços de exposição em meio a bar e palco para shows, que é a proposta da casa Rock. O principal nome dessa vertente é o duo (já foi um trio) de designers Bicicleta Sem Freio, Douglas de Castro e Renato Reno, estudantes de arte e roqueiros que hoje em dia são artistas reconhecidos no mundo todo por seu trabalho com ilustrações inovadoras (na foto abaixo, trabalho deles revestindo um prédio em Las Vegas, cenário de rua do festival Life Is Beautiful) e arte urbana, já foram contratados para fazer arte no Coachella, na Califórnia, fazem de capa de discos a fachadas de bares e são convidados a expor em muitas feiras de arte importantes do planeta. // Exemplo de como Goiânia costura bem os bastidores de sua cena, com reflexos na cadeia alimentar da música independente nacional é a empresa indie A Construtora Música e Cultura, capitaneada por Fabríco Nobre, membro honorário da cena goiana (ver “figuras”, abaixo). A “firma” faz agenciamento de shows, bookings, gerencia carreira de bandas, produção de eventos, assina o festival Bananada, tem ligações com bandas, selos e festivais internacionais. Profissionalizando o indie. // O som de Goiânia também balança graças uma penca de selos bons. Alguns deles: Propósito Records, que é comandado por Bruno Abdala, de música experimental que apresenta conexão direta com a turma dos Hurtmold em SP; Mandinga Records, dirigido por Pedro H, dos Bang Bang Babies. É selo de lo-fi, de garage rock, especializado em discos de vinil, principalmente 7″. Remete total à fase mais garageira da lendária Monstro Discos; Taquetá Música, tocado por Niela e Pedro Kurtz, é novíssimo selo com pegada de indie e música brasileira. Seus primeiros lançamentos são o disco solo da própria Niela e o da Chell; Lalonge, que tem o comando de Beatriz Perini, Pedro Kastelijns e os Boogarins. É selo indie e ainda um coletivo de artes. Já fizeram um festival com bandas gringas. // Sobre festas, necessário falarmos sobre: Engroove, que é um evento itinerante realizado pelos Djs Angelo Martorell e Pri, levando aos bares da cidade altas doses de groove para curar qualquer ressaca sonora; DiscoGrafia, que é um evento da onipresente Niela, em que ela convida figurinhas da cidade para mostrar suas influências sonoras; Casa de Música, um coletivo de DJs e organizadores de festa comandados por Daniel de Mello e Mario Pires, que disseminam conteúdo de Hip Hop e Black Music em várias festas e casas da cidade; Felamacumbia, a festa de música afrolatina idealizada pelos DJs Igor Zargov e Bruno Caveira, onde se incorporam as mais diversas expressões da música latina e africana, tocada por DJs e eventualmente por bandas da cena local e nacional.
** Figuras da Cena de Goiânia
Numa terra de grande produção de música, é até pecado pinçar poucos “representantes” do som independente de Goiânia. Mas fiquemos com estes quatro, abaixo:
1. Márcio Junior
Márcio Mário da Paixão Júnior acabou de editar um livro de xilogravuras com poesia, que teve lançamento em evento com discotecagem de vinil. Antes, tinha desenhado e escrito uma obra sobre quadrinhos e rock. Produtor cultural das antigas, da “era de ouro do indie”, foi importante produtor cultural da cena goiana. Com doutorado em Arte e Cultura Visual pela UFG, foi sócio-fundador do importantíssimo selo Monstro Discos e ajudou a criar o Goiânia Noise Festival e a TRASH – Mostra Goiana de Filmes Independentes. Editou revistas, dirigiu animações premiadas e, além de tuuuuuuuuuudo, é vocalista da sobrevivente banda Mechanics.
2. Niela
Foi líder, vocalista e guitarrista da banda GLOOM e hoje tem trabalho solo gravado com participações efetivas de Bubu (Do Amor e Los Hermanos) e Ynaiã Benthroldo (Boogarins e Macaco Bong). Está à frente do novíssimo selo Taquetá, do encontro musical DiscoGrafia e é uma das principais figuras da cena da noite de Goiânia. De dia é professora de música em escolas especializadas. Sua produção vai do indie ao axé. Niela faz e acontece na “nova Goiânia”.
3. Fabrício Nobre
Figurinha carimbada da cena independente de Goiânia e um dos mais importantes da cena brasileira. Teve banda desde o colégio e há 20 anos canta no grande e sobrevivente MQN. Mas é fora do palco que tem seu papel mais fundamental como agitador do indie nacional. É o capo hoje da agência de bookings e produção de eventos A Construtora Música e Cultura e faz, ao lado dos importantíssimos Lucas Manga e Daianne Dias, um dos principais festivais do país, o Bananada, que existe desde 1999 e hoje é complicado categorizar de “indie” de tão grande e abrangente que está.
Já foi Superintendente de Ação Cultural da Secretaria da Cultura do Estado de Goiás e fundou e presidiu a ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes) entre 2005 e 2010. Esteve envolvido no começo e por duas décadas com o selo de rock Monstro Discos e o festival Goiânia Noise, dois players vitais da música alternativa da Goiânia passada e que até hoje influencia os novos sons da cidade. Virou um importante “conector” da cena brasileira com grandes players internacionais, como os festivais Primavera Sound (Barcelona), South by Southwest (Austin) e a lendária gravadora americana Sub Pop. Fez seu primeiro show internacional aos 19 anos de idade, levando a Goiânia a banda americana Mar or Astro-Man?.
4. Cristiano Prado
Outro representante fundamental da nova cena goiana, Cristiano atua no indie da cidade desde os 15 anos, quando começou a ter banda. Cricão, como é conhecido, foi baixista do Riverbreeze (que virou Luziluzia) e hoje toca com BRVNKS e Kamura. É sócio das casas Diablo Pub e Complexo, dois principais espaços para festa e show da cidade. Como se fosse pouco, no ano passado abriu o Stoner Bar, cujo nome e conceito liga forte as cenas goianas de agora e a da década passada.
** Playlist da cena
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A Popload agradece muito: Afonso de Lima, Fabrício Nobre, Niela.
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* O Mapa do Rock é um projeto da Popload em parceria com a GOL Linhas Aéreas Inteligentes.
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Faltou citar a melhor banda da cidade e com maior número de fãs, o Violins. Senti falta do Hang The Superstars também. Parabéns pelo trabalho.
Me parece bem desinformado a pessoa que escreveu essa matéria ignorando completamente o Bolshoi Pub, sem dúvidas uma das casas mais importantes do rock do Brasil que tem no seu currículo bandas de rock como The Doors, Johnny Winter, Focus, Sepultura, The Mission, Eric Gales, Robben Ford, Mutantes, dentre muitos outros. Isso é lamentável.
A casa mais importante da cidade no hall de shows que sediou de grandes nomes da música mundial.