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** Fotos de Mauro Pimentel/UOL
O Smashing Pumpkins, banda do temperamental Billy Corgan, é uma das principais atrações do Lollapalooza Brasil neste fim de semana. O grupo americano toca no domingo (29) no Autódromo de Interlagos, e vem ao país para mostrar canções do novo disco, “Monuments To An Elegy”, lançado no fim do ano passado.
Antes da parada em São Paulo, o Pumpkins toca na sexta-feira, em Brasília, em um dos sideshows do festival ao lado do Young the Giant. Ontem, no Rio, rolou o primeiro. E, segundos relatos, o show foi bem sólido e emocionou os fãs cariocas. Fundador do grupo que é dos mais importantes do rock alternativo dos anos 90, Corgan tem ao seu lado um time competente de músicos. A bateria está nas mãos de Brad Wilk, do Rage Against the Machine, e de trabalho recente no disco de retorno do Black Sabbath. O baixo é responsabilidade de Mark Stoermer, do Killers. Na outra guitarra está Jeff Schroeder, músico que acompanha Corgan há quase uma década.
Por mais que o Smashing Pumpkins não tenha em sua formação membros antigos, a banda não deixa de relembrar sucessos que marcaram os primeiros discos do grupo. Faixas como “Tonight, Tonight”, “Ava Adore” e “1979” estão no setlist mescladas com sons mais recentes do grupo. Em um dos momentos mais emocionantes, Corgan voltou para o palco após o “fim” do show e mandou “Today” ao violão, acústica, acompanhado pelo público.
Antes de chegar ao Brasil, Corgan mais uma vez deu indícios de que a banda pode acabar novamente, a exemplo do que aconteceu em 2000, em hiato que perdurou até 2007. Em entrevista para uma rádio peruana, o líder do Pumpkins disse que o futuro do grupo é obscuro e não sabe o que fazer. “Estou comprometido com a banda até o final do ano. Depois, vou ver o que acontece. Sinto que eu realmente preciso avaliar a proposta musical do Smashing Pumpkins, porque cada vez mais o público é fixado no passado”.
Enquanto a banda não acaba, Corgan continua por aí desfilando hits, como mostram os vídeos abaixo.
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