O britânico Reading Festival, um dos maiores eventos musicais do mundo, tem duas marcas gigantes. Primeiro pela sua história absurda na música inglesa, desde sua primeira edição em 1971, “rivalizando” para o bem com o Glastonbury e aos trancos e barrancos segurando a fama de seu epíteto, “probably the best festival in the world”.
A expressão, apropriação de uma propaganda famosa nos anos 90 da cerveja que o patrocinada, a Carling (probably the best beer in the world), fez mais sentido lá mesmo, na virada dos 80 para os anos 90, começo dos 2000, quando o Reading foi o epicentro das revoluções grunge, britpop e novo rock seguidamente.
A segunda marca do Reading Festival é “fechar oficialmente” o calendário dos gigantes eventos musicais de verão na Europa, por acontecer no grande final de semana do feriado bancário inglês, último respiro da galera em passar uns dias no sol, anoitecendo pra lá das 21h, antes da friaca começar a chegar até o frio absoluto.
Claro, hoje em dia já existem até uns festivais europeus pós-Reading, a Popload inclusive veio para o ótimo Kalorama Madrid, na Espanha, espécie de apêndice novo do maior Kalorama, de Lisboa, em Portugal, que acontece neste próximo final de semana.
Mas, não tem jeito, pelo Reading (e seu irmão Leeds) ser na terra dos festivais, quando ele acaba é hora de a indústria musical, dos organizadores às bandas ao público, assimilarem o que aconteceu nos últimos quatro meses e entender o status quo da música no período. E projetar o próximo ano.
Enfim, o Reading Festival aconteceu neste final de semana, com Liam Gallagher, Lana Del Rey, Blink 182, Fontaines D.C. e uma galera.
Vamos encher aqui em baixo de vídeos legais do festival, padrão BBC de filmagem.
Só não vamos botar vídeos do Liam Gallagher (porque já botamos) e do Fontaines D.C. (porque vai estar no próximo post).
E da “catártica” (dizem) apresentação do Fred Again.., que fechou um dos dias do Reading, o áudio completo.
Agora é aguardar os ensinamentos do Reading Festival para as próximas semanas: