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Tudo estava caminhando bem para a visita do gigante AC/DC ao Brasil no fim do ano. Mas uma notícia inesperada chocou os fãs: o vocalista Brian Johnson recebeu recomendações médicas para que deixe os palcos imediatamente. Caso contrário, poderá sofrer de surdez total.
Por mais que pareça óbvio, o problema de Johnson não surgiu por causa da barulheira causada pela banda australiana. Fãs chamaram a atenção para uma entrevista do cantor ano passado ao veterano Howard Stern, na qual ele diz ter tido problemas de audição com outra de suas paixões: automobilismo. “Tenho problemas de audição no meu ouvido esquerdo. Foi porque um dia estava em um carro de corrida e fiquei por muito tempo sem protetores nos ouvidos. Ouvi meu tímpano estourar, já que tinha esquecido de colocar os protetores debaixo do capacete. Foi assim que aconteceu. A música não teve nada a ver com isso. Fiquei tonto, meu ouvido médio foi para o espaço; tirei meu capacete e vi que havia sangue saindo do ouvido porque eu tinha estourado o tímpano”. A declaração pode ser vista abaixo.
Com a notícia, o AC/DC ainda arquiteta como gerenciar a crise. Uma das hipóteses é fazer shows com vocalistas convidados. Enquanto isso, um ex-cantor da banda em seus primórdios se prontificou a ajudar. Apenas o vocalista o-r-i-g-i-n-a-l do AC/DC. Que ficou dez meses na banda e foi expulso.
Dave Evans (acima) pouco participou da carreira do grupo, mas fez parte da formação inicial entre 1973 e 74, quando saiu (foi saído) para dar lugar ao lendário Bon Scott. Com a banda, gravou apenas um single, “Can I Sit Next To You Girl” / “Rocking In The Parlour”, lançado na Oceania.
Segundo Evans, que na real é treatado com os integrantes da banda, porém continua trabalhando com música e inclusive cantando AC/DC em seus shows, muitos fãs apreciam sua voz e pedem pela sua volta. Será?
Aparentemente seria um auto-convite oportunista de Evans, mas talvez faça sentido com o que eu ouvi nesta semana de um produtor de shows, quando o abordei dizendo que a turnê latina do AC/DC tinha ido para o espaço, que pena e tal: “Caaaaaaalma. Não é bem assim…”
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