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* It wasn’t her fault // She makes sugar taste like salt // Cause she was so sweet // Now you’re shuffling your feet with your hands in your pockets
Agora que o Arctic Monkeys e o Queens of the Stone Age estão de férias, e fingindo que o Parquet Courts, a Courtney Barnett e o Father John Misty não existem, a melhor banda do mundo hoje é o duo punk Slaves, e estamos conversados. Falo isso de acordo com a reação de cada um que sai de seus shows está “salvando o rock”, pelo que tenho lido, visto e escutado. Inglês sobretudo. Nos vídeos, na TV, no Glastonbury, no vindouro Reading Festival, Slaves mata pela música ligeira e boa, formação bizarra e cool as fuck: dois meninos bem style só com guitarra-bateria (se aquilo é bateria) e uma quantidade de energia suficiente para iluminar todo o Reino Unido e parte da Europa.
Tudo isso para dizer que é por esse motivo é que seguimos cada respirada do pela dupla de Kent, formada por Laurie Vincent (o guitarrista) e pelo Isaac Holman (o baterista insano), com os dois sendo vocalistas. Eles lançaram o disco de estreia há algumas semanas, “Are You Satisfied?”, e o barulho é grande. Grande mesmo de antes, desde que pularam para 2014 gritando “Where’s Your Car Debbie?”, o primeiro single, que eu ando atrás faz tempo e não consigo encontrar. O álbum debut, o “Are You…”, já tenho o meu em vinil, thankyouverymuch Mariana Prado fofura.
E tudo iiiiiiiiisso, de novo, para dizer que no comecinho de setembro o Slaves lança o novo single, só em vinil, chamado “Sockets”, tipo tomada de parede inglesa, cujo formato de lá é o mais famoso do planeta. O lado B é “In Dog Years You’re Dead”, que eu não consigo achar, tipo fácil. Parece que tocou ontem na BBC 6Music, mas não encontrei. Se alguém trombar com a música e quiser me mandar…
Faz uns dias, liberaram dois vídeos do Slaves ao vivo tocando em uma das duas datas sold-out no Scala, em Londres, em maio passado. Um deles, este primeiro abaixo, é de “Sockets”, o novo single.
O outro vídeo é da ótima “Hey”. que fechou o show. Acho até que já mostrei aqui, mas vale ver de novo o pandemônio:
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