Morrissey: o câncer, a depressão, muitos beijos e nada ainda sobre o show no Brasil em novembro

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* Na sua chamada “primeira entrevista em 10 anos”, daquelas para falar de tudo e não apenas mandar recadinhos no True to You, Morrissey apareceu no programa do apresentador Larry King para soltar sua matraca metralhadora na indústria musical, no oficial que o revistou “sexualmente” no aeroporto de San Francisco, no Obama, no Donald Trump etc. Falou também sobre quando ouviu do médico que tinha câncer de esôfago e sobre sua depressão. Ah, e cantou também. Alguns momentos:

– O câncer: “Eles fazem ultrassom ocasionalmente e estou tomando remédios. Mas estou OK. Muitas pessoas têm isso e morrem, muitas pessoas têm e não morrem.” Quando foi perguntado como está a saúde dele hoje, no geral, Morrissey respondeu, tipo irônico, acho: “Radiante”.

– A depressão: “Ela nunca alivia, para mim. Eu tenho tido isso por muitos e muitos anos. Eu a chamo de ‘cachorro preto’. Ela nunca vai embora. É a primeira coisa que eu percebo quando acordo de manhã. Não tem cura. Não tomo remédios para isso. Já senti de tudo. Para mim, é um estado de espírito”.

Morrissey, além dos papos sérios, cantou. Fez performance de sua “Kiss Me a Lot”, música de seu último disco, “World Peace Is None of Your Business”, do ano passado.

Aliás, em se tratando desta música e da TV americana, fez duas vezes. Uma ao vivo ontem, no programa do entrevistador James Corden, o “The Late Late Show”, em Nova York, e nesse da entrevista para o Larry King, que aconteceu em Los Angeles, transmitido geral hoje pelas emissoras que bancam o jornalista.

* Há algumas semanas, Morrissey avisou que iam aparecer em breve as datas da turnê que deve fazer em novembro na América do Sul. Até hoje, só a do Chile é oficial: Movistar Arena, em Santiago, dia 11/11.

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