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* Por muitos anos a “bíblia” máxima da música independente, hoje apenas uma das “biblinhas” que a gente ainda adora odiar ou odeia adorar, o site “NME”, que já foi revista de sucesso e ditou tendências para nós, soltou sua lista de melhores álbuns de 2020.
Impossível não simpatizar com o ranking do “NME”, concordando ou não. Principalmente comparando com as mil listas já publicadas, né?
Alguém tinha que lembrar que os Strokes lançaram um disco (bom!!!) em 2020, por mais esquisito que este ano foi. Alguém, como o “NME”, tinha que meter o “Folklore”, o disco “sério” da Taylor Swift, em segundo lugar, para deixar a geral bem puta.
Alguém tinha que olhar para este ano bem louco de turbilhões sociais dentro de uma pandemia absurda e falar: “Como não dar o primeiro lugar para o incrível disco do duo americano Run the Jewels?” Mesmo tendo o SAULT brincando de vanguarda necessária em seu quintal.
Alguém tinha que pegar a nova galera, a Kelly Lee Owens, a Rina Sawayama, a Beabadoobee, e botar no top 10 do ano.
Alguém tinha que me dar um tapa na cara por ter tirado o J Hus da minha lista final. E meter o cara na dele e é isso aí.
Esse alguém, discuta-se ou não com fervor, sempre acaba sendo o “NME”.
Te amo. Te odeio. Verdade. Mentira.
1. Run the Jewels – ‘RTJ4’
2. Taylor Swift – ‘folklore’
3. Dua Lipa – ‘Future Nostalgia’
4. The Strokes – ‘The New Abnormal’
5. Phoebe Bridgers – ‘Punisher’
6. Kelly Lee Owens – ‘Inner Song’
7. Rina Sawayama – ‘SAWAYAMA’
8. Haim – ‘Women in Music Pt III’
9. Beabadoobee – ‘Fake It Flowers’
10. J Hus – ‘Big Conspiracy’
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