O inglês Baxter Dury enquanto rei do indie francês

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Baxter-fucking-Dury. Um britânico de 42 anos, quatro discos em 12 de carreira, até pouco tempo atrás conhecido apenas como o filho do Ian Dury, nome forte do punk e da new wave. Ele, Baxter, lançou um dos melhores discos do ano passado, “It’s a Pleasure”, carregado de músicas doces, letras incríveis, cantadas (ou quase faladas) em um sotaque britânico de matar. Essas canções são quase em jogral com uma ou duas garotas que cantam, “com voz de garotas”, mesmo.

Uma das particularidades de Baxter Dury é que, talvez por este som mais sensível, ele foi tipo absorvido pelo indie francês. Desde quando lançou o álbum, em outubro, o britânico tem passado mais tempo em Paris do que em Londres. Quase uma nova versão indie do Jarvis Cocker, guardadas as devidas proporções.

Nos últimos quatro ou cinco meses, para se ter ideia, ele fez session classe para o gigante jornal francês “Le Figaro”, tocou em umas três ou quatro oportunidades em Paris, incluindo uma festa cool da revista supercool “Les Inrockuptibles”. Tocou mês passado no luxuoso teatro Olympia. Suas canções estão nas rádios a todo momento. Tem shows em cidades pequenas de hoje até sábado. E fez outra session.

No programa Monte Le Son, Baxter Dury mostrou o pequeno hit “Pleasure”, em apresentação intensa de um technopop 80’s vindo de 2030. Não?

Ele é um dos grandes nomes escalados para o festival espanhol Primavera Sound, em maio.

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