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* Muito além dos 15 minutos de fama internacional, quanto mais se lê sobre as protestantes russas do Pussy Riot, mais se têm a impressão de quão sério é o movimento anti-Putin, que mais merdas vão resultar das próximas manifestações delas em Moscou e que mais músicas boas devem aparecer por aí.
Elas são legais. Por causa das máscaras, se consideram as Batman (desculpe o gênero e a concordância) da Rússia moderna em combate ao “crime político organizado”. “Nós somos num primeiro momento arruaceiras. Mas logo vão ver que na verdade somos uma espécie de super-heróis do submundo russo que não aguentam mais certas coisas. Um dia vão fazer um filme sobre a gente”.
De alguns vídeos que apareceram pós-condenação de três garotas do coletivo (foto da Nadezhda, acima), na semana passada, tirei esse para o ótimo punk “поют политзекам на крыше тюрьмы”. Não me pergunte. O vídeo, com tudo o que carrega, é lindo. Sobre o nome da música, nem me pergunte. Nem sei se esse é o nome da música, em si. Traduzindo no Google, aparece algo como “Cantar prisioneiro político no telhado da prisão”.
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