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* A gente sabe que a teenager-sensação neozelandesa LORDE, vamos dizer, moves in mysterious ways. Mas é bonito ver como ela, aos 17 anos, tenta se manter longe do mainstream, por mais que esteja enfiado cada vez mais nele. Tipo ganhar o Grammy. “Vocês realmente acham isso uma grande coisa?”, disse ela em entrevista para a rádio australiana Triple J. Tanto emissora e cantora foram companheiras da Popload nesta última trip pelo outro lado do mundo. E com nosso olhos vimos Lorde fazer um ótimo show no Laneway Festival, numa posição da programação bem modesta para uma artista que era quase ninguém quando montaram o festival e virou a maior estrela da música pop mundial quando este mesmo festival chegou, enfim, ao seu dia de realização. Ma tocou sem chiar, posição intermediária, sol na cara.
Nesse caminho antimainstream da inevitável mainstream Lorde, a garota faz o que pode. No próximo dia 19, em outra atuação rumo à fama, ela se apresenta no Brit Awards, em Londres. Mas, para aliviar a presep… a aparição no maior prêmio da música britânica, ela alinhavou uma performance conjunta com o extraordinário duo electropop Disclosure.
E agora, para continuar sua saga pelo bom gosto, gravou uma session para a Triple J australiana fazendo uma cover de James Blake, o delicado artista inglês, botando seu toque teen sensitivo e seus movimentos esquisitos na também delicada “Retrograde”, uma das músicas mais bonitas do ano passado. Foi dentro do quadro “Like a Version”, uma espécie de Popload Session down-under, dos mais famosos da emissora.
Oh, Lorde!
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