Liam Gallagher busca redenção e toca Oasis em Manchester

Alex Turner e Julian Casablancas, com um Alex Kapranos no meio, tipo em 2006

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* The boy is back in town.

Começou ontem a turnê mundial do Beady Eye, esforço musical do Liam Gallagher pós-Oasis. Basicamente, a banda é ótima (tecnicamente falando), já que praticamente todo mundo fazia parte da ex-banda de Manchester. Mas falta “algo” que todo mundo sabe o que(m) é. E é contra isso que Liam vem lutando.

Tentando fugir da sombra do seu brother Noel, o Gallagher caçula lançou semana passada o segundo disco do Beady Eye, bem melhor que o primeiro. “BE” estreou em segundo lugar nas paradas britânicas, ficando atrás apenas do álbum histórico de retorno do Black Sabbath. Nas vendas somente em lojas físicas, o disco do Liam foi o mais vendido.

Em sua terra natal, ontem, Liam e seu Beady Eye mostraram praticamente todo o disco novo. Só não tocaram uma faixa. Do primeiro disco, tocaram cinco. Ainda sobrou espaço para duas músicas do Oasis, “Rock N’ Roll Star” e “Morning Glory” que, dizem, fizeram muita gente chorar.

O show foi em um clubinho de Manchester, para pouco mais de 1.200 pessoas. Outras duas novidades legais da nova turnê é a presença do novo baixista, Jay Mehler, que era guitarrista do Kasabian. Um set de metais que já tocou com The Verve e Spiritualized deu um aporte sonoro ainda maior em músicas dos dois álbuns do grupo.

O grupo toca hoje em Londres e sábado em Glasgow. Depois participa de uma série de festivais incluindo o T in The Park e o V inglês. Além disso, o Beady Eye é um dos headliners dos bombados Benicassim (Espanha) e Summersonic (Japão).

Liam não está para brincadeira, parece.