Tentando retomar sua elogiada carreira e recuperar o tempo perdido, o cantor e compositor norte-americano Ryan Adams vai fechar 2022 com nada menos do que seis discos lançados.
Quando a gente diz “retomada da carreira”, cabe uma recapitulação. Considerado um dos sujeitos mais talentosos da música alternativa americana deste século, elogiado por gente como Elton John, Taylor Swift e Noel Gallagher, Ryan viu seu mundo ruir mais ou menos em 2019, quando foi alvo de acusações de assédios moral e sexual, incluindo, inclusive, um suposto envolvimento com uma fã menor de idade.
O tempo passou e nada ficou comprovado, com todos os casos sendo arquivados pelo FBI. No entanto, Ryan, claro, passou a ser evitado por muita gente do mercado e precisou reprogramar sua vida artística, atrasando lançamentos de discos desde a época.
No entanto, ele parece querer desovar tudo o que andou fazendo nos últimos anos. Começou 2022 lançado “Chris”, álbum que é uma espécie de terceiro capítulo de uma trilogia que se iniciou com o disco “Wednesdays” (2020) e “Big Colors” (2021).
Depois de “Chris”, Ryan ainda lançou “Romeo & Juliet”, “FM” e “Devolver” (este de graça), todos neste ano.
Agora, nesta reta final de 2022, o norte-americano apareceu com dois álbuns gratuitos de covers, feitos especialmente para os fãs que assinam a lista da Pax-Am, seu selo.
No início de dezembro, Ryan reeditou o discaço “Nebraska”, um dos mais aclamados da discografia de Bruce Springsteen. Agora, na última semana do ano, ele apareceu com uma releitura de “Blood on the Tracks”, clássico álbum de Bob Dylan, um de seus maiores ídolos.
Antes destes, Adams já havia regravado todinho o disco “1989”, da Taylor Swift, em 2015.
Tanto o “Nebraska” quanto o “Blood on the Tracks” podem ser baixados aqui. Mas também dá para ouvir no canal dele no YouTube. Ou aqui, abaixo.