Primeiro disco do Teenage Fanclub em dois anos, “Nothing Lasts Forever” chegou hoje aos nossos ouvidos, já despontando como uma das obras mais importantes do indie em 2023
Disco de número 13 da banda que um dia Kurt Cobain proclamou como a melhor do mundo, “Nothing Lasts Forever” é considerado pelos próprios integrantes da trupe escocesa como um dos trabalhos mais intimistas e otimistas deles em mais de três décadas de carreira.
“As canções são definitivamente pessoais. Você está envelhecendo, entrando no armário para tirar o terno preto com mais frequência. Pensamentos sobre a mortalidade e a ideia da luz passaram muito por nossas mentes. As músicas do último disco foram influenciadas pelo fim do meu casamento. Foi catártico escrever essas músicas. Essas novas músicas refletem como estou me sentindo agora, saindo desse período”, tenta resumir o dândi Norman Blake, que se enxerga, hoje, uma pessoa mais resiliente e contemplativa.
“É um disco bastante otimista, pois creio que há uma aceitação de uma situação e toda a experiência que vem com essa aceitação. Quando escrevemos um disco, ele é um reflexo de nossas vidas, que são bastante comuns. Não somos pessoas extraordinárias e, assim como todas as pessoas normais, nós envelhecemos”, completa.
“Nothing Lasts Forever” é o sucessor de “Endless Arcade”, o disco deprê comentado por Blake, e tem 10 faixas no total.