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* Três anos do último show sério em Nova York, três anos depois da apresentação em São Paulo (Planeta Terra), a banda nova-iorquina Strokes se reuniu para um grande público no festival Governors Ball, na terra deles, em NYC. O concerto, cheio de hits, teve boa impressão em resenhas de sites e revistas e pela galera no Twitter. As opiniões sobre o show caíram mais para o emotivo do que para o analítico. Os Strokes, que costumam não ser tão espetaculares ao vivo quando em estúdio, estavam de volta, afinal.
O vocalista Julian Casablancas estava “conversador”, como quase nunca ao vivo. E portava uma camisa havaiana, tendência do verão na moda, haha. É sério.
Os Strokes tocaram à luz do dia, ao entardecer, sol se pondo. A banda tem outro show grande marcado em Los Angeles, no festival FYF (Fuck Yeah Festival) em agosto.
Uma resenha da “Vice” americana disse algumas coisas certeiras sobre o show.
“Nós sempre quisemos que os Strokes fossem algo muito maior do que eles provavelmente são. Esses caras, agora nos 30 anos e com cabelos diferentes e parecendo adultos que têm algumas posições firmes sobre política, foram A Banda Que Salvou o Rock N Roll da mesmice…
“Há um eterno debate sobre se algum disco deles realmente vale a pena depois do ‘Is This It’, considerado por quem viveu esse álbum um dos grandes discos de todos os tempos (vale sim!!). Mais que tudo, é sabido por todos as conversas de que eles não gostam mais uns dos outros.
“Você sabe dessas coisas. Todo mundo sabe de tudo isso. Mas esses caras são os motherfucking Strokes, e nós falamos deles sem parar nos últimos 15 anos. Mas a noite passada (sem trocadilho com ‘Last Nite’) foi a primeira vez que vimos eles se apresentarem ao vivo. E isso foi o que INTERESSAVA.”
O setlist está abaixo. Também abaixo um monte de vídeo de galera, uns legais, outros toscos, mas todos registros da vibe da volta dos Strokes. Pela quantidade de vídeos colocados no Youtube, deu quase para reproduzir o show todo, entre os hits e as músicas novas, do fatídico último disco (“Comedown Machine”), que eles nunca haviam levado a um palco tão grande como o do festival nova-iorquino.
“Barely Legal’
“Welcome to Japan’
“Automatic Stop’
“Machu Picchu”
“Reptilia”
“Razorblade”
“Take It or Leave It”
“One Way Trigger”
“Under Control”
“Heart in a Cage”
“Hard to Explain”
“12:51”
“Someday”
“Happy Ending”
“The End Has No End”
“You Only Live Once”
“Last Nite”
“New York City Cops”
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