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Na noite de hoje, o mais que histórico e sempre onipresente grupo Nirvana passa a fazer parte do Rock and Roll Hall of Fame. A cerimônia que oficializa a banda de Seattle como novo integrante da galeria terá Joan Jett acompanhando os “originais” Krist Novoselic e Dave Grohl em uma performance. Com Michael Stipe, do REM, como apresentador.
Na noite de ontem, Grohl e Novoselic foram ao programa do Jimmy Fallon para conceder uma breve entrevista relembrando passagens do Nirvana e falando sobre os 20 anos sem Kurt Cobaian. “Ele poderia estar aqui com a gente”, resumiu Krist. Eles comentaram no programa que o show no Rio de Janeiro foi o maior da história do Nirvana e histórias como a quebradeira que Grohl e Kurt promoveram em uma apresentação em Chicago, quando eles arrebentaram com a bateria ruim deles de forma intencional, na tradicional casa de eventos Metro. Eles que disseram.
Além da entrevista, a dupla apresentou a atração musical da noite: Stevie Nicks, do Fleetwood Mac, cantou “Stop Draggin’ My Heart Around”, em uma reedição que contou com o Jimmy Fallon no papel de Tom Petty, o compositor e produtor da faixa original, que apareceu no primeiro disco solo da cantora.
* Em outro papo Nirvana que agitou as últimas horas, vem aí uma produção que promete causar polêmica. “Soaked In Bleach”, filme que mistura drama e é quase um documentário, sustenta que Kurt Cobain, falecido há 20 anos, não cometeu suicídio, mas foi assassinado. A teoria antiga é toda redesenhada de forma minuciosa e conta com depoimentos de policiais que trabalham e investigaram o caso na época.
É o mesmo papo dos anos 90, tempos depois da morte do Cobain, mas com essa chama conspiratória reacesa. Será?
O título de “Soaked in Bleach” dá uma brincada com “bleach”, água sanitária em inglês ou alvejante, que é o título do histórico primeiro álbum do Nirvana, de capa preta, ainda dos tempos de Sub Pop. Ensopado na água sanitária é o real espírito do filme.
Há no documentário toda uma linha investigativa que aborda gravações reais e arquivos oficiais que, no final das contas, apontam Courtney Love como a mentora de todo o plano, com o objetivo de ficar com a fortuna do músico, na época o maior rockstar do mundo.
O investigador Tom Grant, por exemplo, vai direto ao ponto ao dizer que “o marido desta mulher havia acabado de ser encontrado morto e ela não parecia mostrar qualquer sinal de tristeza”. O filme-documentário tem direção de Benjamin Statler e tem previsão inicial de lançamento para o segundo semestre.
O trailer dá uma noção de que vai rolar um burburinho básico nessa história remexida.
* Uma observação pertinente: Courtney Love estará na cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame de hoje.
Abaixo, uma foto inédita de Kurt Cobain que apareceu nos últimos dias, de show da banda em Estocolmo, Suécia, em 1992.
Um beijo, Kurt.
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